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Homem acusado de matar duas pessoas durante vaquejada em Patos é condenado a mais de 50 anos de prisão

Além do duplo homicídio, o réu, junto com outro comparsa, ainda teria tentado matar uma mulher. O fato ocorreu na madrugada do dia 10 de abril de 2022, durante uma vaquejada no sítio Campo Comprido, na zona rural de Patos

Por Diário do Sertão com Assessoria MPPB

16/05/2023 às 11h02 • atualizado em 16/05/2023 às 11h05

Fórum Miguel Sátyro - Patos/PB - foto: divulgação/MPPB

O Tribunal do Júri de Patos acatou a tese do Ministério Público da Paraíba e condenou Gabriel Torres do Nascimento a 50 anos e nove meses de reclusão pelo homicídio de Marinézio do Nascimento Nunes e Ithalo Calixto de Almeida, além do homicídio tentado contra uma mulher. O júri reconheceu três qualificadoras pleiteadas pelo MP: motivo torpe, meio que gerou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa dos ofendidos.

O DUPLO HOMICÍDIO

De acordo com o promotor, os crimes foram cometidos em conjunto com outro acusado que será julgado posteriormente. O fato ocorreu na madrugada do dia 10 de abril de 2022, durante uma vaquejada no sítio Campo Comprido, na zona rural de Patos.

Conforme os autos, nas imediações do local onde ocorria a festa, os denunciados, munidos de armas de fogo, circularam pelo local e, sem motivo aparente, aproximaram-se de Marinézio Nunes, Ithalo Calixto e a terceira vítima e passaram a disparar contra os três, os quais não tiveram como reagir.

Das três vítimas atingidas pelos disparos feitos pelos acusados, Marinézio Nunes teve morte imediata; Ithalo Calixto foi levado ao hospital, mas faleceu duas semanas depois. Já a mulher, também foi socorrida e conseguiu sobreviver.

INVESTIGAÇÕES

Ainda conforme os autos, Gabriel Nascimento disse, posteriormente, por mensagens que “tinha vício de matar” e que “não podia ver um que já queria matar”. Foi denunciado por dois homicídios consumados e um homicídio tentado, com a aplicação de três qualificadoras.

Após a sessão plenária, o réu foi condenado. O Tribunal do Júri acatou integralmente o pleito do MPPB.

O julgamento ocorreu na semana passada e teve como representante do MPPB, o promotor de Justiça José Antônio Neves Neto. O júri foi presidido pela juíza Isabella Joseanne Assunção Lopes Andrade de Souza.

DIÁRIO DO SERTÃO

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