VÍDEO: Desesperada, mãe de criança morta em suposto espancamento em Cajazeiras dá detalhes na delegacia
A mulher tem 24 anos e está presa como suspeita de omissão por não denunciar as supostas agressões praticadas por seu companheiro de 21 anos de idade
A mãe da criança de três de idade que morreu na tarde deste domingo (15) logo após dar entrada no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), disse em entrevista ao repórter Ângelo Lima, que convivia com o companheiro há cinco meses. Ela afirmou que sempre era agredida por ele e que era ameaçada. “Sou uma sofredora”, afirmou.
Daniele Tavares Bandeira, 24, está presa como suspeita de omissão por não denunciar as supostas agressões praticadas por seu companheiro de 21 anos de idade, contra suas filhas de três e de dois anos respectivamente. Ele, por sua vez, também encontra-se detido suspeito de ter espancado e matado a pequena Ana Laura Tavares Bandeira, a qual veio a óbito na tarde deste domingo (15), em Cajazeiras. Ambos estão no presídio à disposição da Justiça.
VEJA TAMBÉM
ENTENDA O CASO
A pequena Ana Laura Tavares Bandeira, com apenas três anos de idade, deu entrada no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC) por volta das 14h deste domingo (15), desacordada e com sinais de espancamento. Conforme a assessoria de imprensa da unidade hospitalar, a criança foi socorrida de moto e ao chegar no hospital, a equipe médica fez reanimação cardiopulmonar, mas infelizmente não obteve êxito e a garotinha veio a óbito.
Após constatado o óbito, a assistência social do HRC entrou em contato com a Central de Operações Policiais Militares (COPOM) de Cajazeiras, e de imediato, a Polícia Militar iniciou as diligências e conseguiu localizar o padrasto e a mãe da criança, os quais foram detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para prestarem esclarecimentos.
Ambos mostram versões diferentes do caso. O padrasto, que tem 21 anos, disse que ao brigar com a mãe de sua enteada, a qual estava com a criança nos braços, teria acertado um soco no abdome da menina que começou a passar mal. Por sua vez, a genitora da criança, 24, relatou que o padrasto estava no quintal com sua filha e que depois de muito tempo teria chegado com a menina nos braços afirmando que ela havia caído e tinha batido com a cabeça no chão.
O corpo da menina foi conduzido ao Instituto de Perícia Científica (IPC) de Cajazeiras para realização da necrópsia.
DIÁRIO DO SERTÃO
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário