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VÍDEO: Delegado diz que Pâmella Bessa sofreu pancadas no abdômen e que o acusado é ‘altamente agressivo’

Em coletiva de imprensa, Glauber Fontes detalha toda a cronologia do crime até o momento em que Pâmella Bessa deu entrada no hospital de São João já sem vida

Por Luis Fernando Mifô

15/09/2020 às 14h16 • atualizado em 15/09/2020 às 14h23

O delegado Glauber Fontes e sua equipe de investigação prestaram entrevista coletiva nesta terça-feira (14), na Delegacia Seccional de Cajazeiras, sobre o caso da jovem Pâmella Bessa, de 28 anos, que foi assassinada pelo companheiro no último dia 7, em Poço de José de Moura, no Sertão paraibano. Segundo o delegado, o caso já está esclarecido, mas o acusado ainda está foragido.

Glauber Fontes explicou que a prisão do companheiro de Pâmella não foi decretada no dia da morte dela porque não havia elementos investigativos suficientes por falta de testemunhas e porque o primeiro laudo do IML diz que não havia lesões aparentes.

No entanto, a partir de depoimentos colhidos nos dias seguintes e com a emissão do laudo tanatoscópico, comprovou-se que Pâmella foi agredida e que o acusado mentiu em seu depoimento, onde ele afirmou que a vítima passou o dia se queixando de dores de cabeça e teve um desmaio repentino.

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Na coletiva, delegado Glauber Fontes detalha a cronologia do crime até o momento em que Pâmella dá entrada no posto de saúde de Poço de José Moura desacordada e depois é levada pelo SAMU para o hospital de São João do Rio do Peixe, mas já chega sem vida.

De acordo com o laudo tanatoscópico, a jovem sofreu pancadas na região abdominal, teve duas costelas fraturadas e sofreu uma hemorragia interna que a levou ao óbito, juntamente com o bebê que carregava na barriga. O delegado conta ainda que o acusado, que está foragido, é possessivo, ciumento e altamente agressivo.

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