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VÍDEO: Áudios vazados indicam que Pâmella Bessa já havia sido agredida pelo marido, mas retirou queixa

Um dos áudios atribuídos à cunhada do suspeito fala que ele deveria ter se escondido após o caso e se apresentado à polícia somente acompanhado de advogado

Por Luis Fernando Mifô

10/09/2020 às 19h35 • atualizado em 10/09/2020 às 20h34

O programa Balanço Diário, da TV Diário do Sertão, rodou três áudios vazados do Whatsapp que indicam que o marido da jovem Pâmella Bessa, morta com sinais de espancamento na segunda-feira (7), já havia agredido ela fisicamente.

Segundo um dos áudios atribuídos à cunhada do suspeito, Pâmella já havia denunciado o marido por agressão, mas retirou a queixa. Em outro áudio, a suposta cunhada diz que o suspeito deveria ter se escondido e se apresentado à polícia somente acompanhado de um advogado.

Pâmella Bessa morreu instantes depois de dar entrada no hospital de São João do Rio do Peixe, vinda da cidade de Poço de José de Moura, onde residia. Ela estava grávida e apresentava sinais de possível espancamento. O médico que atendeu a paciente percebeu as lesões e acionou a polícia para investigar o caso. Pâmella e o bebê não resistiram e faleceram.

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Mulheres Vitoriosas

Nessa edição, o programa Balanço Diário recebeu membros do grupo Mulheres Vitoriosas, do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da cidade de Poço de José de Moura, que atuam para empoderar mulheres no combate à violência.

“Nosso grito enquanto grupo de mulheres é para que a sociedade não se cale. Esse apelo não é apenas nesse caso isolado. Nós estamos aqui, sim, por Pâmella e por tantas outras mulheres que passam a sofrer violência nos seus relacionamentos. Esse é nosso grito”, frisou Jokarla Mendes.

“Sabemos que as políticas públicas não oferecem uma garantia para que as mulheres tenham coragem de denunciar seus agressores. Estou cobrando nesse programa a efetivação de políticas públicas, políticas eficientes para quando uma mulher chegar numa delegacia ou em qualquer órgão que seja para denunciar, que ela não sofra outra violência”, completou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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