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VÍDEO: Mesmo com aumento da criminalidade, câmeras de segurança são desativadas em Cajazeiras; entenda!

Projeto de vigilância eletrônica das vias urbanas sofreu rejeição de comerciantes e da polícia e só durou seis meses, de acordo com engenheiro idealizador

Por Jocivan Pinheiro

25/08/2017 às 19h44 • atualizado em 25/08/2017 às 19h51

Durante o “Debate Cajazeiras” da TV Diário do Sertão, que foi transmitido ao vivo no domingo (20), onde convidados discutiram os rumos da cidade que completou 154 anos na última terça-feira (22), a segurança pública foi um dos principais temas levantados no bate-papo.

Nesse sentido, o apresentador Petson Santos, o engenheiro civil Alexandre Costa, o engenheiro de softwares João Paulo e o padre Francivaldo Albuquerque concordaram que Cajazeiras precisa de um sistema externo de câmeras bem mais amplo para ajudar no combate à criminalidade.

Foi então que Alexandre Costa lembrou que em 2011 lançou um projeto chamado PREVIU – Projeto de Vigilância Eletrônica das Vias Urbanas de Cajazeiras, cujo objetivo era instalar câmeras em pontos estratégicos do centro comercial com apoio financeiro dos comerciantes e operacionalização da Polícia Militar.

VEJA TAMBÉM: Cajazeiras sai na frente e monitora ruas 24 horas através de câmeras

Sistema de vigilância pública por câmera (imagem ilustrativa)

No entanto, segundo Alexandre, o projeto enfrentou muita dificuldade para ser colocado em prática porque alguns comerciantes, empresários e bancários diziam que a vigilância pública através de câmeras também deve estar a cargo dos governos municipal, estadual ou federal e não da iniciativa privada.

Mesmo a contragosto de alguns, o projeto foi testado, mas só durou cerca de seis meses. Segundo Alexandre Costa, nesse pouco tempo foi possível provar a eficácia das câmeras. Porém, até mesmo a Polícia Militar teria dito que só ela pode monitorar as ruas através de câmeras instaladas nas vias públicas.

O engenheiro de softwares João Paulo confirmou que o PREVIU não está funcionando mais e discordou dessa suposta exclusividade da polícia na vigilância pública por câmeras. Para ele, qualquer pessoa ou órgão pode monitorar as ruas. Já a polícia só se faz necessária se for acionada.

DIÁRIO DO SERTÃO

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