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Após dois anos, policial militar acusado de tentar estuprar filhas da namorada em Sousa é expulso da corporação; relembre o caso!

Ricardo Alves de Sousa, que era lotado no 14º Batalhão de Polícia Militar de Sousa, foi oficialmente expulso da corporação em decisão que saiu na quinta-feira (01)

Por Jocivan Pinheiro

03/06/2017 às 10h37 • atualizado em 03/06/2017 às 10h46

Acusado Ricardo Alves de Sousa

O soldado Ricardo Alves de Sousa, que era lotado no 14º Batalhão de Polícia Militar da cidade de Sousa, foi oficialmente expulso da corporação, em decisão que saiu na quinta-feira (01) no boletim da Polícia Militar da Paraíba. Ricardo é acusado de tentar convencer a então namorada, no ano de 2015, a dopar as duas filhas dela, menores de idade, para que ele praticasse sexo com as jovens.

O fato foi descoberto após uma das menores divulgar conversas entre sua mãe e Ricardo pelo WhatsApp, onde o policial pedia para a mulher dopar as duas filhas e deixá-lo tirar a virgindade delas como prova de amor. Na época as conversas foram amplamente divulgadas na imprensa e gerou grande repercussão.

VEJA TAMBÉM: Policial Militar acusado de tentar convencer namorada a deixá-lo estuprar as filhas dela surge pela 1ª vez na TV; ASSISTA!

Na troca de mensagens, o policial pede que a mulher realize um desejo dele: “Você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo… Que é a sua própria filha”. Em seguida, ele diz que já havia comprado os remédios para dopá-las e que iria à casa da namorada entregá-los. Depois completa: “Eu ia acabar de vez com essa obsessão”.

A partir disso, Ricardo foi afastado das funções, passou a responder a inquérito e somente agora foi expulso da Polícia Militar da Paraíba. Um dos trechos do documento que confirma a expulsão do policial justifica:

“O referido inquérito foi encaminhado à Justiça da Comarca de Sousa, onde foi atribuído à 2ª Vara Mista daquela Comarca. O fato, que foi amplamente difundido na cidade de Sousa e vizinhança, inclusive com a divulgação do ‘print’ das mensagens na imprensa, repercutiu negativamente em toda a sociedade, gerando profundos transtornos na vida das menores e, consequentemente, da família.”

Na época, o advogado do policial teria alegado que seu cliente vinha tentando terminar o relacionamento, mas a mãe das menores não aceitava e por isso ele teria usado as filhas dela como pretexto para pôr fim ao romance.

Trechos do boletim da Polícia Militar

DIÁRIO DO SERTÃO

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