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Com lotação de 160% a mais da capacidade, membro da OAB pede interdição de presídio no Sertão

Segundo ele, estão ocorrendo muitas violações aos direitos humanos na penitenciária Romero Nóbrega, bem como no presídio feminino.

Por Diário do Sertão

07/04/2017 às 07h24 • atualizado em 07/04/2017 às 07h29

Presídio da cidade de Patos, no Sertão da Paraíba

O advogado patoense, Corsino Peixoto concedeu entrevista recente à imprensa local para falar sobre a situação atual dos presídios da cidade de Patos, sertão do estado da Paraíba.

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Segundo ele, estão ocorrendo muitas violações aos direitos humanos na penitenciária Romero Nóbrega, bem como no presídio feminino.

O advogado alertou para a capacidade das duas casas detenção, afirmando que o Romero Nóbrega se encontra com 160% a mais da sua capacidade, e o presídio feminino se encontra com 90%.

“Observamos que essa superlotação já se configura como violação dos direitos humanos. Nós colocamos a questão para o Ministério Público e para o governo do estado, bem como para outros órgãos”, disse.

Todas essas situações foram discutidas em reunião com o poder judiciário, que se encontra preocupado com a situação do sistema penitenciário de Patos. A Ordem dos Advogados do Brasil (Patos) esteve representada por Corsino Peixoto, entre outros membros.

A discussão de transferência do presídio feminino para as novas instalações foi um tema bastante dialogado. Outro ponto importante da reunião foi o pedido da comissão dos direitos humanos da OAB, que solicitou ao juiz Ramonilson Alves, a interdição do Presídio Romero Nóbrega, no sentido de não receber mais nenhum detento, enquanto o problema da superlotação não for resolvido.

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Do Patos Online

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