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Justiça de Cajazeiras manda penhorar bens de tradicional clube para pagar dívidas e presidente diz que intenção é “fechar” as portas; Ele convocou reunião de emergência

Ele conclamar todos os sócios e amigos para comparecerem ao clube nesse domingo (13), para tomada de decisões

Por Diário do Sertão

11/11/2016 às 16h59 • atualizado em 11/11/2016 às 19h29

A Justiça do Trabalho de Cajazeiras decidiu nesta sexta-feira (11), proceder com mandado de busca e apreensão de todos os bens do tradicional Clube Campestre da cidade, localizado na BR 230. A informação é do atual presidente Altemar de Sá Vieira, que lamentou a decisão judicial.

O presidente explicou que a ação é originária de uma ação trabalhista de dois ex-garçons do clube, e que o débito inicial era pouco mais de R$ 2 mil, mas com o passar do tempo e as gestões anteriores não terem tratado o assunto, somado a multas e dívidas com o INSS, o montante atual é de R$ 49.300.

Altemar explicou que o débito havia sido parcelado na gestão de Eduardo Coelho, anterior a sua e estava sendo pago rigorosamente, mas mesmo assim, o juiz da Vara do Trabalho decidiu pela execução da dívida total.

Ele informou que o clube é detentor de terreno e de um tubo água no valor de mais de R$ 100 mil, valor superior ao débito, porém, o juiz penhorou bens como cadeiras, mesas, freezer, filtro da piscina, sombreiros, bola, rede de tênis, ar condicionados e outros, que teria a intenção de inviabilizar o funcionamento do clube.

De acordo com o presidente, alguns objetos já foram levados para João Pessoa, e os demais devem ser retirados já na próxima semana.

“Foi para fechar mesmo”, protestou Altemar, que aproveitou a oportunidade para conclamar a todos os sócios e amigos para comparecerem ao clube nesse domingo (13), para tomada de decisões importantes.

“Vamos sentar no chão, mas vamos juntos com nossos sócios e amigos defender esse clube que amamos. Vamos juntos encontrar uma solução”, disse ele

O outro lado
A reportagem entrou em contato com a Vara do Trabalho de Cajazeiras e um funcionário explicou que estava no final do expediente, não tendo como falar com o juiz, mas solicitou que retornasse a ligação na segunda-feira (14).

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DIÁRIO DO SERTÃO

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