Acusado de matar jovem cajazeirense é solto pela Justiça por liminar; Família contesta
“Ele não só matou a minha filha, mas como toda a minha família e especialmente a filha dela [Érica]. Ele não era para ter saída, mas sim ser julgado e condenado", disse a mãe
O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a liberdade ao jovem de 37 anos, principal suspeito de assassinar com um tiro no rosto a bacharel em direito, a cajazeirense Érica Vanessa, em abril de 2014, no bairro do Bessa, na Zona Leste da Capital. A liminar de soltura foi concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, em 10 de outubro, que considerou excesso de prazo da prisão preventiva.
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Em entrevista ao programa Correio Verdade, da TV Correio, familiares da vítima classificaram a soltura do suspeito como “desagradável” e esperam que a Justiça volte atrás na decisão.
“Foi uma surpresa desagradável. Vínhamos para JP e quando chegamos na cidade vimos uma foto dele Itamar comemorando sua liberdade. Estamos aguardando ele ser julgado. Acreditamos que em dois anos e meio ele já era para ter sido julgado e condenado. Nossa luta é por justiça e não vamos parar até conseguir recolocar ele atrás das grades”, disse um irmão de Érica Vanessa.
“Ele não só matou a minha filha, mas como toda a minha família e especialmente a filha dela [Érica]. Ele não era para ter saída, mas sim ser julgado e condenado. Venho todo mês aqui (no apartamento de Érica Vanessa) para ver ela. Tenho muita fé na Justiça”, disse a mãe da vítima.
O veículo de comunicação disse ter tentado contato com o advogado do suspeito, mas as ligações não foram atendidas.
Entenda o crime
O crime aconteceu em 24 de abril de 2014, durante uma discussão entre Érica Vanessa e Itamar Lima no apartamento da vítima.
Durante a briga, Itamar teria atirado no rosto de Érica, que ainda foi socorrida para Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos e morreu dias após o crime.
DIÁRIO DO SERTÃO com Portal Correio
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