Operação Andaime: Justiça nega mais um Habeas Corpus e mantém empresário de Cajazeiras preso
A decisão do Ministro do STJ foi proferida no dia 18 de abril, mas só agora disponibilizada para conhecimento público. Confira os detalhes aqui!
O Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Nefi Cordeiro, relator do Recurso em Habeas Corpus, que os advogados do empresário cajazeirense Mário Messias (Marinho) pleiteavam sua liberdade, negou o pedido de liminar feito pela defesa, reconhecendo que houve fundamento concreto para a decretação da prisão preventiva. A informação foi prestada pelo blogueiro e advogado Adjamilton Pereira, nesta segunda-feira (9).
Veja também
?Continua no presídio: Empresário de Cajazeiras preso na Operação Andaime tem Habeas Corpus negado
? Procurador revela que empresários presos na 1ª fase da Andaime repetiram práticas depois de soltos e intimidaram testemunhas; Empresa fictícia em CZ ganhou quase 200 licitações
Marinho foi preso pela segunda vez na Operação Andaime, deflagrada em Cajazeiras e várias regiões. A decisão do Ministro foi proferida no dia 18 de abril, mas só agora disponibilizada para conhecimento público, tendo o relator concedido prazo para manifestação do Ministério Público Federal, para posterior julgamento final do recurso mesmo o relator.
“Como se vê, há fundamento concreto para a decretação da prisão, tendo em vista que concedida, em sede de habeas corpus, a liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares, foi evidenciado que o ora recorrente e outro corréu “continuam a exercer as mesmas atividades criminosas, inclusive tentando receber recursos públicos de obras realizadas e a realizar. Tendo eles obras públicas em curso, mediante empresas fictícias nas cidades de Monte Horebe/PB, Vieirópolis/PB, Santa Cruz/PB, Paraná/RN e Major Sales/RN”, diz um trecho da decisão.
Segundo o Ministro houve tentativa por parte do empresário de “impedir a instrução processual, assediando ao Colaborador Francisco Justino e oferecendo “ajudas” ou tentando intimidá-lo por meio de ameaças “veladas”.
Marinho está preso desde o dia 16 de dezembro de 2015, quando teve sua prisão preventiva decretada, pela segunda vez, pelo juiz da 8ª vara federal da cidade Sousa, sob a fundamentação de que estava atuando para obstruir as investigações da Operação Andaime.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário