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Wagner Breckenfeld destaca mais uma ação de trabalho no Porto da Paraíba

A administração do Porto de Cabedelo deu início nesta terça-feira (23) ao primeiro procedimento técnico para a realização dos últimos estudos exigidos pela Secretaria Especial dos Portos (SEP) necessários às obras de dragagem. A empresa G2 Meio Ambiente, licitada para prover os estudos, realizou a instalação de uma régua de maré no Porto, essencial para […]

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23/03/2010 às 18h18

/A administração do Porto de Cabedelo deu início nesta terça-feira (23) ao primeiro procedimento técnico para a realização dos últimos estudos exigidos pela Secretaria Especial dos Portos (SEP) necessários às obras de dragagem. A empresa G2 Meio Ambiente, licitada para prover os estudos, realizou a instalação de uma régua de maré no Porto, essencial para a realização dos estudos de batimetria inicial, que consiste num levantamento da situação física e residual do fundo do mar.

Na segunda-feira (22), o presidente da Docas/PB, que administra o Porto, Wagner Breckenfeld, entregou ao diretor de Planejamento da SEP, Zuma Maia, em Brasília (DF), a metodologia e o cronograma de execução do monitoramento ambiental que vai balizar as obras de dragagem. “Estamos na reta final para dar início às obras de dragagem”, afirma Wagner.

Nivelamento geométrico

De acordo com o diretor da empresa G2 Meio Ambiente, Eugênio Pires Frazão, o nivelamento geométrico da estação maregráfica de Cabedelo assume grande importância para o terminal, visto que uma considerável variação na maré prejudica a navegação de grandes embarcações, que deixam de utilizar o terminal por não conseguir prever em que nível estará o mar naquela localidade na ocasião da maré baixa. Segundo ele, esta será a primeira atividade da batimetria inicial no porto, prevista para durar cerca de 35 dias. A instalação da régua e monitoramento do nível da maré durará duas semanas.

“A variação da maré no Porto de Cabedelo é de 2,8 metros, que é muita coisa. Então, para iniciar a batimetria, é necessário primeiro que instalemos uma régua de maré para controlar as referências de nível”, disse Frazão, lembrando que muitos terminais portuários têm suas réguas desativadas. “A do Porto de Cabedelo foi descartada desde a década de 80”, disse.

De acordo com Wagner Breckenfeld, a empresa já possui um cronograma de atividades e tudo deve ocorrer no tempo previsto. “Esses pré-requisitos não devem se estender. A batimetria inicial propriamente dita, por exemplo, que vai ter início logo após a instalação da régua e monitoramento da maré, e deve durar menos de um mês”, frisou, acrescentando que antes que o mês de abril chegue ao fim, as duas últimas exigências para o início das obras de dragagem do Porto de Cabedelo já estarão concluídas.

Cumprindo exigências
A primeira das exigências da Secretaria Especial dos Portos (SEP) para a realização da dragagem do Porto de Cabedelo é a entrega do diagnóstico da situação física e residual do fundo do mar, que também avalia o relevo e toda a espécie de sedimentos localizados na região.

Já a segunda exigência é o monitoramento ambiental, a ocorrer logo após a batimetria inicial. Esses dois pré-requisitos servirão para nortear o projeto executivo da dragagem após a homologação dos relatórios que serão encaminhados ao Departamento Hidrográfico da Marinha (DHM).

Da Assessoria de Imprensa do Porto de Cabedelo

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