Professores invadem plenário da Assembléia da PB
Com um tradicional “apitaço”, professores da rede estadual de ensino, em greve há 24 dias, invadiram na tarde desta quarta-feira (24) as galerias e o plenário da Assembléia Legislativa da Paraíba, num protesto ao governo Maranhão que, segundo a categoria, não respeita os direitos dos profissionais da Educação. Coincidentemente, os manifestantes que, a princípio, estavam […]
Com um tradicional “apitaço”, professores da rede estadual de ensino, em greve há 24 dias, invadiram na tarde desta quarta-feira (24) as galerias e o plenário da Assembléia Legislativa da Paraíba, num protesto ao governo Maranhão que, segundo a categoria, não respeita os direitos dos profissionais da Educação.
Coincidentemente, os manifestantes que, a princípio, estavam apenas nas galerias, decidiram descer ao plenário na hora em que o líder do governo na Casa, o deputado Gervázio Maia (PMDB), ocupou a Tribuna da Assembleia.
Audiência Pública
Após a invasão do plenário, o deputado Pedro Medeiros, que presidia os trabalhos, decidiu encerra a sessão e transforma-la em audiência pública para discutir a atual situação dos professores.
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação, o professor Antônio Arruda, disse que o governador José Maranhão não quer cumprir a lei federal nº 11.738, que instituiu o Piso Nacional do Professor (R$ 1.024), o qual deveria ter sido implantado em janeiro deste ano.
Antônio Arruda disse também que a categoria não vai aceitar uma decisão “unilateral, inconstitucional e arrogante de um governador ilegítimo que foi colado no cargo pela Justiça”.
Apelo
A indignação da categoria também foi externada pelo professor Francisco Fernandes, presidente da Associação dos Profissionais de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP). Fernandes ressaltou que a classe não está pedindo nada além do cumprimento da lei.
Os professores do Estado recebem atualmente vencimentos no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), em média. “Queremos apenas que o governador Maranhão cumpra a lei e implante, no Estado, o Piso Nacional do Professor, aprovado no Congresso nacional”, declarou Fernandes.
Da redação com ASCOM – AL
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