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Vital afirma que Plano Nacional de Educação avançou no Senado e deve ser aprovado no Plenário

Relator no Senado, do Plano Nacional de Educação (PNE), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), garante que o plano avançou e que as principais metas estabelecidas no projeto serão cumpridas. O senador não tem dúvida de que o PNE também será aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), e no Plenário do Senado. […]

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27/09/2013 às 12h16

Relator no Senado, do Plano Nacional de Educação (PNE), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), garante que o plano avançou e que as principais metas estabelecidas no projeto serão cumpridas. O senador não tem dúvida de que o PNE também será aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), e no Plenário do Senado.

Vital do Rêgo enfatizou que um dos principais destaques da proposta é a Meta 20, na qual se determina que, ao final dos dez anos de vigência do plano, os investimentos públicos em educação terão de representar no mínimo 10% do PIB. Inicialmente, o objetivo do governo era chegar a 7%, mas esse percentual foi elevado para 10% durante a tramitação da matéria na Câmara dos Deputados.

O projeto relatado por Vital avançou mais uma etapa em sua tramitação no Senado, após aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O texto apresentado por Vital, será examinado agora na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), última etapa antes da votação em Plenário. Vital está confiante de que o projeto também será aprovado no Plenário do Senado, e para isso, já está articulando a votação com os colegas senadores.

Apresentado pelo governo, o projeto – que tramita no Senado como PLC 103/2012 – possui 14 artigos e 20 metas. O plano tem duração prevista de 10 anos e tem entre suas diretrizes a erradicação do analfabetismo e a universalização (garantia de acesso) do atendimento escolar.

Um dos obstáculos à votação da matéria na CCJ era o impasse em torno da Meta 4, que visa garantir o acesso à educação básica para os estudantes com deficiência (os alunos especiais) de 4 a 17 anos. Após negociações com o Ministério da Educação e entidades que se dedicam a essas crianças e adolescentes, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o relator do projeto na CCJ, senador Vital do Rêgo, chegou ao texto aprovado na última quarta-feira.

Na redação dada à Meta 4, pela CAE, os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem ensino especial (enquanto substitutas da escola regular) seriam encerrados em 2016, o que gerou diversos protestos. Vital retirou essa previsão, conforme havia sido antecipado por uma representante do Ministério da Educação durante audiência pública no início da semana passada.

Outra mudança que havia sido feita pela CAE se referia à exclusão do termo "preferencialmente" no texto que abre a Meta 4. Essa palavra aparecia na redação aprovada na Câmara dos Deputados, mas foi retirada. Para entidades como a Apae, a supressão desse termo abria uma brecha para que as escolas deixassem de oferecer um acompanhamento diferenciado para os alunos com deficiência. Vital do Rêgo reinseriu a palavra, medida que também foi antecipada pela representante do Ministério da Educação.

A redação proposta por Vital é a seguinte: "Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica, assegurando-lhes o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.

Entre as opções de acompanhamento diferenciado, estão as classes especiais (oferecidas pelas próprias escolas, paralelamente às classes regulares), os centros de ensino especial (que se dedicam exclusivamente a esses alunos) e as Apaes.

Assessoria

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