header top bar

section content

VÍDEO: Após morte em show de Anderson Neiff, jornalista critica shows que ‘fazem apologia à violência’

Heron Cid citou o show do grupo Os Neiffs em Cubati para fazer uma crítica aos gestores públicos que contratam atrações musicais cujas letras, segundo ele, fazem apologia à violência e à sexualização de menores de idade

Por Luis Fernando Mifô

15/07/2025 às 18h31

O jornalista Heron Cid, no seu comentário desta terça-feira (15), citou o show do grupo de brega funk Os Neiffs na cidade de Cubati, na Paraíba, para fazer uma crítica aos gestores públicos que contratam atrações musicais cujas letras, segundo o jornalista, fazem apologia ao crime, à violência e à sexualização de menores de idade.

Heron citou o cantor Anderson Neiff porque um adolescente de 17 anos morreu e outras duas pessoas ficaram feridas durante uma briga, na noite de domingo (13), em uma festa pública em Cubati, antes de começar o show do grupo Os Neiffs.

“Quando o dinheiro do poder público é em contratação de shows, precisa ter critério. Isso não é um ato de discriminação ou preconceito específico com o cantor Anderson Neiff. Tem muitas contratações cujos conteúdos das letras afronta exatamente os pilares dos compromissos constitucionais do poder público com os direitos individuais e com os direitos humanos. Então, o poder público tem, sim, que ter responsabilidade com esses gastos”, comenta o jornalista.

O cantor Anderson Neiff estava na programação da Festa das Neves, em João Pessoa, mas o show foi cancelado. Ele acredita que isso aconteceu por causa da repercussão da morte do adolescente e outras brigas que aconteceram durante sua apresentação em Cubati.

Para o jornalista Heron Cid, o poder público comete contradições quando defende o combate às violências, mas contrata atrações musicais com letras que podem incitar as violências.

“Qual é o sentido do poder público fazer campanha contra a violência, contra a insegurança ou a favor da paz e pagar por músicas e artistas que fazem apologia ao crime? Qual é o sentido do poder público que faz campanha contra a violência contra as mulheres e pagar por atrações que objetificam a figura feminina e também sexualizam a infância? Nenhum. Então, não é uma questão de gosto, é uma questão de bom senso e responsabilidade, e os gestores que teimam em cometer essas irresponsabilidades, precisam ser responsabilizados por isso”, completa o colunista.

PORTAL DIÁRIO

Recomendado pelo Google: