Autora de carta que denuncia Arcebispo Dom Aldo presta depoimento na Polícia Civil
No depoimento, apesar de admitir que assinou a carta, Mariana José negou a autoria e afirmou não conhecer as pessoas ou personagens criadas na denúncia.
Mariana José Araújo da Silva, suposta autora da carta que denuncia atos homossexuais dentro da Arquidiocese da Paraíba, envolvendo o arcebispo Dom Aldo Di Cillo Pagotto, negou qualquer relação com o conteúdo do documento, em depoimento ao delegado responsável pelo caso, Antonio Brayner, no último mês de agosto.
No depoimento, apesar de admitir que assinou a carta, Mariana José negou a autoria e afirmou não conhecer as pessoas ou personagens criadas na denúncia. A mulher ainda afirmou ser muito ingênua, que estaria sendo manipulada por outras pessoas que têm a intenção de manchar a imagem do Arcebispo e que recebeu dinheiro para ir adiante com essa denúncia.
Entenda o caso
Mariana teria escrito uma carta denunciando que atos homossexuais dentro do Palácio do Bispo. No documento, ela detalhava que o Arcebispo e outros padres mantinham relações e comportamentos libidinosos no local.
A carta explica que ela teria tomado conhecimento desses atos por meio da denúncia de um jovem que estava perturbado e que precisava desabafar. Segundo a carta, esse rapaz teria se envolvido com Dom Aldo.
De acordo com o documento, o jovem estava desiludido e contou tudo o que ocorria no local e Mariana, por sua vez, teria se sentido na obrigação de expor esses acontecimentos, por isso publicou a carta.
Novo depoimento
Segundo a reportagem do Portal MaisPB apurou, depois desse depoimento Mariana voltou a prestar esclarecimentos na Polícia Civil. O conteúdo do que ela falou ainda não é conhecido.
Documentos assinados por Mariana narrando detalhes da acusação contra Pagotto
MAIS PB
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