Corpo de Bombeiros já apreendeu cerca de 900 fogos de artifício irregulares em João Pessoa
Caso o consumidor encontre algum estabelecimento em situação irregular, deve denunciar.
O mês de junho é festivo em todo o Nordeste devido às comemorações de São João. Junto com as festas, há também a intensificação da compra e venda de fogos de artifício. No entanto, o Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB) alerta para os cuidados ao adquirir e manusear este tipo de produto para evitar acidentes.
Só neste mês, as equipes de fiscalização da corporação já apreenderam, na Grande João Pessoa, cerca de 900 unidades de fogos de artifício, que estavam sendo vendidas sem nota fiscal e em locais não autorizados pelo CBMPB. Conforme o capitão Marcone Osório, da Diretoria de Atividades Técnicas da instituição, os produtos foram encontrados em bairros como Mangabeira, Bancários, Cruz das Armas e no município de Cabedelo.
“São fogos do tipo bombas, cordões e craques, da classe A e B, que são considerados de baixo potencial de explosão. Ainda assim, podem causar queimaduras e até incêndios”, alertou, ao orientar que os consumidores só adquiram fogos em barracas certificadas para venda de tal produto.
Na Grande João Pessoa, apenas 15 estabelecimentos, situados ao lado do Estádio Almeidão, no Cristo, estão autorizadas para realizar esse comércio. Mas para ter certeza que está comprando em um local certificado, o cidadão deve observar se o estabelecimento possui o certificado do Corpo de Bombeiros. O documento deve estar em local visível.
Caso o consumidor encontre algum estabelecimento em situação irregular, deve denunciar, por meio do 193, para que os bombeiros efetuem a apreensão dos produtos. Desde o início do mês, a corporação intensificou, em todo o Estado, a fiscalização desse tipo de comércio. O objetivo é proteger os paraibanos e evitar incidentes como queimaduras e até mesmo incêndios – que tendem a aumentar nesta época do ano.
Aumento de incêndios – Conforme os dados do CBMPB, a corporação combateu, em junho de 2015, 409 incêndios. O número representa mais do que o dobro da média registrada nos meses anteriores – que foi de 171 (em março), 174 (abril) e 224 (maio). Conforme o capitão Marcone Osório, o aumento das estatísticas certamente tem relação com o período junino.
Por isso, além dos cuidados na aquisição dos fogos de artifícios, a corporação orienta para o manuseio corretos desses itens. Antes de acionar o artefato, é preciso ler todas as instruções que se encontram no rótulo da embalagem. As crianças, por sua vez, só devem usar os fogos que são indicados para a idade delas, ainda assim supervisionadas por um adulto.
Nunca se deve também tentar reacender fogos que não explodiram, pois eles podem ser deflagrados de forma tardia e ocasionar uma queimadura. “Jamais tentar fabricar fogos em casa nem jogar os resíduos do artefato na rua”, acrescentou o oficial. Para evitar incêndios, é preciso soltar os fogos em locais seguros, longe de postos de combustível, depósitos de produtos perigosos (do tipo tóxico, corrosivo e outros) e fiações elétricas.
Outras dicas:
Não faça uso de bebidas alcóolicas ao acender fogos deartifício;
Acenda um por vez e, de preferência, utilizando luvas;
Mantenha-se afastado quando outra pessoa acende o dispositivo;
Nunca abandone na rua ou em sua casa foguetes que falharam, pois outras pessoas podem tentar explodi-los e sofrer sérias lesões;
Para acender os foguetes, amarre-os antes em varetas longas de madeira e acenda-os a um metro de distância com outra vareta de madeira;
Em caso de acidente com fogos de artifício, o ferimento deve ser lavado com água corrente. Não se deve tocar na área afetada nem colocar substâncias sobre a lesão – como manteiga, creme dental, pomadas e outros.
Secom
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