Depois de decisão do STF, enfermeiro de Sousa encerra greve de fome na capital
Acabou a greve de fome do enfermeiro João Carlos Filho, o JK, de 40 anos, que às 8h do último domingo (16) decidiu parar de comer até que fosse autorizada a retomada dos trabalhos.
Acabou a greve de fome do enfermeiro João Carlos Filho, o JK, de 40 anos, que às 8h do último domingo (16) decidiu parar de comer até que fosse autorizada a retomada dos trabalhos. A decisão do enfermeiro se deu em virtude do Supremo Tribunal Federal (STF) ter cassado a tutela antecipada concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que havia suspendido as obras.
João Carlos decidiu fazer a greve de fome em protesto contra a decisão do bispo Dom Luiz Cappio, da cidade de Barras-BA, que parou de se alimentar para pressionar as autoridades pela paralisação das orbras de transposição. Em entrevista ao Portal Correio, nesta terça-feira (19), o enfermeiro ainda estava irredutível e voltou a afirmar que só acabaria a greve depois que a Justiça autorizasse a retomada dos trabalhos.
A decisão anunciada nesta quarta-feira (19) pelo STF foi tomada pelo relator, ministro Carlos Alberto Menezes Direito, ao analisar o pedido de liminar ajuizado na Corte pela União, por meio de seu advogado geral, José Antonio Dias Toffoli.
O pedido da União se fundamentou em um dispositivo da Constituição que diz que compete ao STF processar e julgar "as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta".
Segundo o advogado-geral da União é exatamente o caso deste mandado, já que a discussão envolvida no processo é potencialmente lesiva ao pacto federativo, colocando em conflito interesses de diversos estados e da União, e a questão jurídica envolve tema "de eminente substrato político", por se referir a obra de grande magnitude que encampa claro projeto de governo.
Fonte: Portal Correio
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