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Bispo diz que Pokémon Go é diabólico e tem o mesmo efeito de bebidas alcoolicas

App é proibido em alguns países por ter efeitos iguais de bebidas alcoólicas

Por Campelo Sousa

18/08/2016 às 07h54 • atualizado em 18/08/2016 às 08h12

Monsenhor Antonio Staglianò afirmou que está pronto para iniciar ação legal para confrontar jogo (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Após ser proibido em alguns países islâmicos como Egito por ter efeitos parecidos com o de “bebidas alcoólicas”, o jogo Pokémon Go ganhou mais um inimigo. O bispo da cidade de Noto, na Sicília, Monsenhor Antonio Staglianò reclamou mais uma vez do aplicativo, dizendo que ele é “diabólico”.

O religioso afirmou que está pronto para dar início a uma ação legal para confrontar o jogo que para ele, também se trata de um “alarde social”. “Pedi aos meus dois amigos advogados, Corrado Valvo, do fórum de Siracusa, e Marcello Bombardiere, do fórum de Crotone, que pensassem a natureza da denúncia”, disse Staglianò.

O Monsenhor, famoso por cantar músicas de Marco Mengoni, Arisa e Edoardo Bennato durante missas, já havia discursado sobre o Pokémon Go, o acusando de criar dependência, “alienando milhares de jovens”, e o comparando “a um sistema totalitário parecido com o nazista”.

O que “está em jogo [é] a segurança social dos homens e das mulheres na terra”, explicou o bispo, que está completamente perdida com esse aplicativo.

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