As investidas dos esportistas no mundo da música. Relembre os atletas que adoram soltar a voz (VEJA FOTOS)

O Brasil será o palco de grandes atrações internacionais do mundo da música, em 2011. Nomes como Amy Winehouse, Ozzy Osbourne e U2 desembarcam por aqui para espetáculos memoráveis. E porque não resgatar, num passado não muito distante, grandes nomes do esporte que também acharam que poderiam ter sucesso no mundo do show business?

Ele não gravou nenhum CD. Seu sucesso não foi executado nas rádios. Mas Richarlyson, agora no Atlético-MG, virou hit na internet em 2010, após ter se apresentado em um karaokê com amigos – e sua performance parar num dos sites de compartilhamento de vídeos mais famosos do mundo.

O craque Zico também se aventurou pela indústria fonográfica. Aproveitando-se de sua condição de ídolo, também teve suas investidas no teatro – participou de uma peça com Pepita Rodrigues, em 2008. Mas foi nos estúdios de gravação que o Galinho soltou a voz: gravou três compactos – um deles, com a canção "O Mundo é Verde e Amarelo", em 1986. Também dividiu microfones com Fagner, em 1982, nas canções "Batuquê de Praia" e "Cantos do Rio"

Todo mundo sabe que o Rei do Futebol adora soltar a voz por aí. E suas curiosas empreitadas foram levadas a sério – pelo menos, por ele. De canções para as criancinhas até composições "didáticas", Pelé é um fã incondicional dos microfones. Foi flagrado na concentração do Brasil no México, em 1970, cantando "Meu Limão Meu Limoeiro", com o astro Wilson Simonal. Também gravou um compacto chamado "Tabelinha", com Elis Regina. Isso sem contar suas incursões pelo cinema e até telenovela…

O goleiro Ronaldo é um ídolo corintiano. E tentou postergar sua "imortalidade" gravando dois CDs com sua banda, de nome "Os Impedidos". O hit "O nome dela" chegou a tocar em algumas rádios, mas logo caiu no esquecimento. Até hoje, o atual comentarista de futebol toca em casas noturnas de São Paulo com uma nova trupe de músicos, "Os Fora da Lei": uma forma de cultivar sua paixão pelo rocknroll.

Durante a Copa do Mundo de 1982, foi lançado um compacto com a canção "Voa Canarinho", um samba com mensagens de estímulo à nossa seleção – que apesar de contar com um grande elenco, foi precocemente eliminada. O sucesso na voz de Júnior não durou muito, mas enquanto o Brasil ainda dava seu "shows" pelos campos da Espanha, o disco vendeu centenas de milhares de cópias em terras brasileiras…

Paul Gascoigne bem que tentou dar uma "forcinha" em forma de música para o esquadrão inglês, em 1990, na Itália. E, com outros colegas da própria seleção, fez um animado coro em "World in Motion", single do grupo britânico New Order para "embalar" a seleção inglesa de futebol durante o Mundial. A canção também contou com um rap incidental do jogador John Barnes (jamaicano de nascimento), precedendo o coro. Nem a estimulante canção ajudou: a Inglaterra caiu nas semifinais, contra a Alemanha, nos pênaltis.

Ninguém acreditava na "Azzurra" em maio de 2006, um mês antes da Copa do Mundo da Alemanha. Enquanto os italianos discutiam a qualidade de sua seleção, os rapazes entraram no estúdio e gravaram "Azzurro", música do cantor pop local Adriano Celentano. A canção não chegou a se transformar em trilha sonora da equipe no mundial, mas rendeu um vídeo engraçado e muito assistido – daqueles que viraram herois 40 dias depois…

Cinco álbuns de estúdio, duas trilhas sonoras e participações com artistas como New Edition, Michael Jackson e Quincy Jones. Este é o astro do basquete americano Shaquille ONeal, que além de rapper é também ator. Seus álbuns tiveram números expressivos de vendas nos anos 90, embora pouca gente saiba disso…

R7

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