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Loco Abreu diz que será técnico do Uruguai em 2030

Atacante do Botafogo afirmou que irá abolir período de clausura quando for treinador

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08/03/2011 às 09h43

Ídolo da torcida do Botafogo, o atacante uruguaio Loco Abreu ainda não sabe quando vai se aposentar, mas já sabe o que vai fazer quando abandonar os gramados. Em entrevista à revista ESPN, o botafoguense afirma que só espera o “momento certo” para se tornar técnico de futebol.

Abreu já tem até um objetivo para a próxima carreira: treinar a seleção uruguaia na Copa do Mundo de 2030.

– Tem coisas do destino que estão escritas, só esperando o momento certo. Como ser técnico do Nacional e da seleção uruguaia. O destino já está certo, só esperando chegar a data exata. Com a seleção é em 2030, quando o Uruguai vai ser o anfitrião da Copa junto com a Argentina. Com 52 anos, terei experiência para fazer um bom trabalho.

O bom trabalho, segundo Abreu, começa por abolir a concentração para partidas em casa. O uruguaio se diz contra o regime de clausura adotado pelas equipes brasileiras e fala que ficar em um hotel fechado com os companheiros mais atrapalha do que ajuda.

– É uma mentira enorme, uma desculpa que o treinador tem para ficar bem com o dirigente. Na Europa, isso já acabou. Se o time joga em casa, aparece no almoço e vai para o jogo. Só concentra quando joga fora, claro. Você dá toda a responsabilidade para o profissional. Ele tem que se alimentar bem, se cuidar, saber quando tomar um chope e quando tomar leite. Na concentração, o jogador não sabe o que fazer, parece um milionário: só deita e come, deita e come, sai para o jogo. Uma “nhaca” f… .

Ele diz que algumas práticas utilizadas pelos jogadores para passar o tempo na concentração podem até complicar o rendimento do time em campo. O maior exemplo é o jogo de cartas valendo dinheiro, que, para Abreu, cria um clima ruim no elenco.

– Em casa, tem vida normal. E não precisa alguém falando “vamos lá, vamos lá”. A concentração só serviria para preparar para o dia seguinte, mas ninguém faz direito. Tem videogame, celular, notebook, cartas. Aliás, jogar carta por dinheiro, entre companheiros, atrapalha a cabeça. Se o cara perde, chega no campo puto e pensando em recuperar o dinheiro que perdeu. Uma cabeça sozinha, em casa, fica tranquila. Agora, sete ou oito cabeças juntas, no mesmo lugar, f…, meu irmão! A concentração vira tudo, menos concentração.

R7

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