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Alvo de protesto, lateral-direito Alessandro não se intimida: "Não vou pedir para sair"

Lateral-direito afirma que seguirá no Botafogo até o fim do contrato, apesar de sofrer pressão de integrantes de torcida organizada em chegada ao Rio

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21/04/2011 às 19h51

Um dos principais alvos do protesto dos torcedores do Botafogo no desembarque no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, o lateral-direito Alessandro afirmou que não irá se intimidar e que pretende continuar em General Severiano até o fim de seu contrato.

– Não vou pedir para sair. Tenho contrato até o fim do ano e vou cumprir. Não é por causa da pressão que eu vou sair do Botafogo. Podem me xingar à vontade, desde que não encostem a mão em mim ou em alguém da minha família – disse o jogador, em entrevista à Rádio Globo.
 

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Alessandro foi encarado por torcedor ao chegar ao Rio (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

No Botafogo desde 2007, Alessandro acredita que, justamente pelo seu tempo no clube, é um dos mais cobrados, mas reiterou que há um limite para o protesto:

– Infelizmente, alguém tem que pagar pela eliminação e isso sobra para quem está há mais tempo no clube. Aprendi a viver com isso de forma tranquila. Nessa hora tem que ter sangue frio, para não fazer algo que não acabe te prejudicando depois. Espero que não haja nenhuma agressão física. Se houver, vamos ter que tomar providências. Assim como eles, ninguém aqui tem sangue de barata.

Por último, o lateral-direito reconheceu que o grupo que recebeu os jogadores com ameaças não representa toda a torcida alvinegra:

– Sei que isso não é a torcida do Botafogo, é apenas uma minoria. Mas é muito desagradável quando querem intimidar dessa forma.

Além de Alessandro, também foram alvos de xingamentos os volantes Fahel e Somália, além de membros da diretoria do clube.

globoesporte.com

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