Ruschel visita gramado da Arena e é recebido por funcionários da Chape
Em entrevista realizada neste sábado, lateral reforça o desejo de voltar a defender o time catarinense. Médicos estimam que ele voltará a jogar em seis meses
Após a coletiva da manhã deste sábado, na Arena Condá, onde reforçou o desejo de voltar a jogar futebol, Alan Ruschel fez questão de ir até o gramado do estádio. Emocionado, o lateral cumprimentou todos os funcionários da Chapecoense e os amigos que estavam presentes ao local. Alan estava acompanhado da mãe Loreni da Silva Ruschel e da noiva Marina Storch.
Primeiro sobrevivente do acidente da Chape a ter alta, Alan disse que vai se esforçar ao máximo e seguirá todas recomendações médicas para voltar aos gramados o mais rápido possível. O prazo de seis meses estipulado pelos médicos tem a ver com a cicatrização da lesão na coluna. Ele já pensa em ambientar os novos jogadores que chegarão ao clube.
– Estava indo pra um jogo, tu não sabe o que vai acontecer daqui a 10 minutos. O que eu levo da lição é viver a vida, aproveitar a vida e fazer o bem. O que os médicos fizeram por mim durante esses dias não tem explicação. Espero voltar e levar o ambiente de antes pra dentro do vestiário pros próximos atletas que chegarem.
Durante a coletiva, ele se emocionou ao lembrar de detalhes do voo e do convívio com os companheiros que faleceram. Alan Ruschel destacou o bom ambiente entre jogadores, comissão técnica e dirigentes da equipe catarinense.
– A Chapecoense era mais que um time, tínhamos uma família realmente. No dia do jogo com o Palmeiras, eu estava conversando com o Anderson Paixão e falamos disso. Eu falei que nos últimos três meses foram muitos jogos, ficávamos mais tempo juntos do que com a família. Eu falei que era verdade, por isso que estávamos chegando onde estávamos. A gente tinha união forte, éramos unidos, além de colegas de trabalho, éramos amigos. É isso que levou e vou levar da Chapecoense.
A surpreendente recuperação de Alan Ruschel teve seu ápice às 16h21 de sexta-feira, quando o jogador deixou o hospital da Unimed, em Chapecó, a caminho de casa. O lateral-esquerdo é um dos seis sobreviventes da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes, e deixou 71 mortos no dia 29 de novembro.
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