“Boca Quente” fala sobre Nilvan, Josival, Gutemberg e narra fato que mais lhe chamou atenção na área policial
Natural de Pombal, Oracio Bandeira foi destaque na imprensa cajazeirense entre os anos 80 e 90, apresentado o Boca Quente na Difusora
Na sua casa em Pombal, Orácio Bandeira recebeu a equipe do programa Interview, da TV Diário do Sertão, para um papo cheio de recordações.
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Como radialista, quase sempre cobrindo a área policial, Orácio foi sucesso por onde passou, mas de modo especial em Cajazeiras, onde fez história entre 1989 e 1992 na Difusora e na Rádio Oeste.
No Boca Quente, lançou jargões que ficaram eternizados, como este: “Quando um cachorro morde um homem, isso é normal. Mas quando um homem morde um cachorro, isso é caso de pa, pe, pi, polícia”.
Na entrevista ele conta como surgiu a oportunidade de ir para Cajazeiras, comparou a área policial de antes com a de hoje (segundo ele “está pior”) e destacou as amizades que fez na cidade.
“Eu tinha uma facilidade muito grande de cativar a amizade dos meus amigos conterrâneos de Cajazeiras. Eu quero chamar de conterrâneos porque eu me sinto cajazeirado, e foi uma grata satisfação estar trabalhando na terra do Padre Rolim”, disse.
Com quase 30 anos de rádio, Orácio Bandeira já trabalhou também em emissoras de Sousa, Conceição, Guarabira e foi correspondente do Sistema Correio em Pombal.
Com tantos anos na área policial, ele coleciona casos curiosos, como o dia em que cobriu a ação de um grupo de vândalos que espalhou fezes pelas ruas de Cajazeiras. O caso ganhou a seguinte manchete: “Cagadores invisíveis invadem o Centro de Cajazeiras”.
AVC e retorno
O problema de saúde que o afastou da profissão também foi citado na entrevista. Orácio conta que está quase recuperado do AVC (Acidente Vascular Cerebral) que sofreu em 2002 e agradece à força que os amigos vêm dando até hoje.
“Me ajudou muito a desenvolver melhor o controle da minha recuperação, porque o AVC que me atingiu foi muito grave e hoje eu estou bastante recuperado, mas ainda sinto o peso dele. Mas Orácio ainda está vivo, ainda dá para contribuir com qualquer coisa, principalmente na falação”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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