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“Boca Quente” fala sobre Nilvan, Josival, Gutemberg e narra fato que mais lhe chamou atenção na área policial

Natural de Pombal, Oracio Bandeira foi destaque na imprensa cajazeirense entre os anos 80 e 90, apresentado o Boca Quente na Difusora

Por Luis Fernando Mifô

12/05/2018 às 17h00 • atualizado em 12/05/2018 às 12h14

Talvez os mais novos não o conheçam, mas ele é uma lenda viva do radialismo sertanejo na Paraíba e fez parte de uma das primeiras equipes de programa Boca Quente, da Difusora de Cajazeiras, ao lado de Francisco Airton e depois com Gutemberg Cardoso, que o “descobriu” em Pombal e o convidou para a terra da cultura.

Na sua casa em Pombal, Orácio Bandeira recebeu a equipe do programa Interview, da TV Diário do Sertão, para um papo cheio de recordações.

+ Assista às outras edições do Interview

Como radialista, quase sempre cobrindo a área policial, Orácio foi sucesso por onde passou, mas de modo especial em Cajazeiras, onde fez história entre 1989 e 1992 na Difusora e na Rádio Oeste.

No Boca Quente, lançou jargões que ficaram eternizados, como este: “Quando um cachorro morde um homem, isso é normal. Mas quando um homem morde um cachorro, isso é caso de pa, pe, pi, polícia”.

Na entrevista ele conta como surgiu a oportunidade de ir para Cajazeiras, comparou a área policial de antes com a de hoje (segundo ele “está pior”) e destacou as amizades que fez na cidade.

“Eu tinha uma facilidade muito grande de cativar a amizade dos meus amigos conterrâneos de Cajazeiras. Eu quero chamar de conterrâneos porque eu me sinto cajazeirado, e foi uma grata satisfação estar trabalhando na terra do Padre Rolim”, disse.

Orácio Bandeira

Com quase 30 anos de rádio, Orácio Bandeira já trabalhou também em emissoras de Sousa, Conceição, Guarabira e foi correspondente do Sistema Correio em Pombal.

Com tantos anos na área policial, ele coleciona casos curiosos, como o dia em que cobriu a ação de um grupo de vândalos que espalhou fezes pelas ruas de Cajazeiras. O caso ganhou a seguinte manchete: “Cagadores invisíveis invadem o Centro de Cajazeiras”.

AVC e retorno

O problema de saúde que o afastou da profissão também foi citado na entrevista. Orácio conta que está quase recuperado do AVC (Acidente Vascular Cerebral) que sofreu em 2002 e agradece à força que os amigos vêm dando até hoje.

“Me ajudou muito a desenvolver melhor o controle da minha recuperação, porque o AVC que me atingiu foi muito grave e hoje eu estou bastante recuperado, mas ainda sinto o peso dele. Mas Orácio ainda está vivo, ainda dá para contribuir com qualquer coisa, principalmente na falação”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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