Juiz sousense que atuou em Uiraúna e Cajazeiras conta os bastidores dos processos da morte de gerente de banco e da chacina dos três menores – VÍDEO!
Em Campina Grande, TV Diário do Sertão visitou o juiz Edivan Rodrigues, que durante muitos anos atuou em Cajazeiras e Uiraúna
Durante visita à região da Borborema paraibana, a equipe da TV Diário do Sertão visitou um velho conhecido da sociedade cajazeirense, o juiz Edivan Rodrigues, que durante muitos anos atuou em Cajazeiras e hoje trabalha no Fórum Affonso Campos, em Campina Grande. O apresentador José Dias Neto aproveitou para gravar um Interview especial com o magistrado direto das suas instalações de trabalho.
Edivan nasceu no distrito de Pereiros, zona rural de Sousa. De família pobre, o pai agricultor e a mãe dona de casa sempre incentivaram ele e os irmãos a estudassem para mudarem de vida. Edivan relembrou a infância difícil, mas disse que foi uma grande lição para o resto da vida, pois na dificuldade ele se fez mais forte.
ESTUDOS – Como os pais sempre incentivaram, ele disse que gostava de estudar. Quando foi fazer o vestibular nunca tinha passado pela sua cabeça o curso de Direito, mas caiu como uma luva e ele se descobriu. Ao concluir o curso, se esforçou para passar em um concurso público, o que não demorou muito a acontecer. Edivan passou para assumir a Comarca de Uiraúna, onde exerceu sua profissão por vários anos.
Um dos processos nos quais ele atuou e que mais chamou sua atenção em Uiraúna foi o assassinato do gerente do Banco do Brasil local. Ele disse que foi um crime que chocou a cidade sertaneja.
Depois de Uiraúna, assumiu a responsabilidade de ir para Cajazeiras, onde desenvolveu um grande trabalho no combate ao tráfico de drogas, com envolvimento de toda a sociedade local.
Outo crime marcante que foi lembrando por ele na entrevista foi a chacina de três adolescente que ocorreu no dia das mães do ano de 2004 e chocou todo o Brasil. Ele realizou audiências e revelou que na época a sociedade cobrava uma posição da Justiça, mas que ele nunca teve acesso aos autos do processo porque não era o juiz titular do processo. Depois de anos em Cajazeiras, Edivan foi designado para Campina Grande para assumir a Vara de Entorpecentes.
CRISE POLÍTICA – O magistrado disse ver com muita preocupação o cenário político atual do Brasil, pois pode acontecer um rompimento do tecido social e o país se aprofundar ainda mais na crise. Para ele a saída seria a reforma política que mudasse de acordo com os anseios da população.
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