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VÍDEO: Padre defende decisão que proíbe comícios na região de Cajazeiras: “Tem-se brincado com a morte”

Para o padre, a decisão da juíza causa um impacto ético por ser em defesa da vida

Por Luis Fernando Mifô

26/09/2020 às 16h36 • atualizado em 26/09/2020 às 16h39

O padre Francivaldo Albuquerque, que já foi vice-prefeito de Cajazeiras, demonstrou total apoio à decisão da juíza Dayse Maria Pinheiro Mota, da 68ª Zona Eleitoral, que proibiu comícios, caminhadas, passeatas, cavalgadas, carreatas ou ato similar que provoque aglomeração nos municípios de Cajazeiras, Cachoeira dos Índios e Bom Jesus nas campanhas eleitorais deste ano.

Para o padre, a decisão causa um impacto ético por ser em defesa da vida das pessoas e deve ser seguida por demais magistrados eleitorais da região.

“É um agir em sintonia com o agir sanitário do Estado, da União e da União [sic] Mundial de Saúde. Tem-se brincado no Brasil com a morte. A decisão da magistrada vem exatamente consolidar todo o lastro de ética e respeito à vida, ao cidadão, à própria Constituição que está aí na defesa do homem”, disse o padre.

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Para sua decisão, a magistrada considerou o Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) decretado pelo Ministério da Saúde e o Decreto Estadual nº 40.122, ambos em virtude da pandemia do novo coronavírus.

A juíza também considerou o fato de que os municípios de Cajazeiras e Bom Jesus foram classificados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) com bandeira amarela na classificação do ‘novo normal’ e Cachoeira dos Índios com bandeira laranja.

DIÁRIO DO SERTÃO

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