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VÍDEO: Myrian Gadelha afirma que pré-candidatura de Tyrone é desrespeito porque ele estaria inelegível

A ex-primeira-dama acrescenta que, se o registro de candidatura de Fábio Tyrone for homologado e ele vencer a eleição, o mandato será cassado "mais pra frente"

Por Luis Fernando Mifô

10/08/2020 às 18h43 • atualizado em 10/08/2020 às 18h48

A ex-primeira-dama do município de Sousa, advogada Myrian Gadelha, classifica como desrespeito, covardia e autoritarismo a pré-candidatura a reeleição do prefeito Fábio Tyrone (Cidadania) porque, segundo ela, Tyrone é inelegível no âmbito do ‘processo das cores’, pelo qual ele foi condenado por improbidade administrativa.

“Qualquer pessoa condenada por ato de improbidade por órgão colegiado, em decisão tomada em segundo grau, é inelegível. Então, eu acho um ato de grande desrespeito ele se colocar na condição de pré-candidato quando ele sabe claramente que ele é inelegível”, declarou Myrian Gadelha, que se separou de Tyrone em 2018 após ser agredida por ele.

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A advogada acrescenta que, se o registro de candidatura de Fábio Tyrone for homologado e ele vencer a eleição, o mandato será cassado “mais pra frente”.

“É um ato de covardia e autoritarismo porque ele não está respeitando o grupo, está pensando somente nele. Imagino que, se por acaso, ele venha a conseguir proceder esse registro de candidatura, será uma grande vergonha para a cidade”.

Processo das cores

O prefeito Fábio Tyrone foi condenado por ato de improbidade administrativa cometido durante sua primeira gestão, nos exercícios financeiros de 2009 a 2012. De acordo com a condenação pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Tyrone usou as cores de campanha de 2008 em todos os prédios públicos do município de Sousa. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

DIÁRIO DO SERTÃO

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