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Vitalzinho terá audiência com Ministro para resolver impasse do curso de Medicina de Cajazeiras

A audiência ocorrerá tão logo o ministro retorne de uma viagem que está fazendo ao exterior, afirmou o deputado federal do PMDB

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29/07/2010 às 10h59

O deputado federal e candidato a Senador pela Coligação Paraíba Unida Vital do Rego Filho, Vitalzinho (PMDB) agendou uma audiência com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para buscar uma solução para o impasse criado em torno do funcionamento do curso de Medicina da Universidade federal de Campina Grande – UFCG no campus de Cajazeiras. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (28) pelo gabinete do parlamentar, em Brasília.

Segundo Vitalzinho, a audiência terá a participação do também deputado federal e candidato a Senador Wilson Santiago (PMDB) e do governador e candidato à reeleição José Maranhão (PMDB). “Tão logo tomei conhecimento do impasse para o funcionamento do curso de Medicina de Cajazeiras, solicitei a audiência para que possamos esclarecer a situação e manter o curso, pois é de suma importância para Cajazeiras e região”, afirmou Vitalzinho.

Na audiência, que ocorrerá tão logo o ministro retorne de uma viagem que está fazendo ao exterior, Vitalzinho, Wilson e Zé Maranhão estarão acompanhados do reitor da UFCG, professor Thompson Mariz. “Nós vamos apresentar os dados referentes ao curso e à sua estrutura de funcionamento e mostrar que a impugnação é injusta e, portanto, plenamente solucionável”, afirmou.

Vitalzinho conversou na tarde desta quarta-feira com o reitor Thompson Mariz e, após a conversa, concluiu que houve um equívoco por parte do Ministério da Educação. “O que vimos foi uma decisão tomada com base em análise documental. Não houve a visita dos técnicos, a conversa com o reitor e diretores da Universidade. Se tivesse ocorrido, o MEC não teria tomado a atitude, o que fez de forma precipitada”, disse Vitalzinho.

Ele lembrou que, a partir da análise documental, os técnicos emitiram um conceito insatisfatório. “Porém, em junho, os técnicos do MEC vieram a Cajazeiras e emitiram três notas em relação aos três aspectos observados: numa escala de zero a cinco, o curso de Medicina da UFCG em Cajazeiras obteve quatro em infra-estrutura, quatro no projeto pedagógico e dois na análise do corpo docente. Mas o MEC não considerou que é o próprio Ministério quem autoriza a contratação de professores”, disse.

Partindo desse pressuposto, afirma Vitalzinho, o MEC não poderia emitir um parecer pela impugnação, se ele próprio é quem resolve o problema, causado porque o próprio Ministério ainda não havia autorizado os professores. Ele lembrou que, quando da visita dos técnicos, o curso tinha um corpo composto por 26 professores. “Hoje o curso tem 57 e já solicitou a contratação de mais 26 para completar o quadro”.

Segundo Vitalzinho, o reitor Thompson Mariz já enviou ao MEC as contra-argumentações, que serão analisadas em conjunto, na audiência.

Da redação do Diário do Sertão
Com Assessoria

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