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VÍDEO: Professora explica ‘Dia da Consciência Negra’ e importância de honrar a história e a luta por igualdade

A professora Maria do Carmo tratou do histórico e a origem das religiões de matriz africana no Brasil, destacando as caracterizações de crenças e práticas que resgatam o mosaico cultural que foi trazido para nosso país ainda no Período Colonial

Por José Dias Neto

18/11/2025 às 16h11

Em forma de homenagear o Dia da Consciência Negra, o programa “Diversidade em Foco” desta segunda-feira (17), abordou a temática da escravidão que perdurou por séculos no Brasil. Nesta quinta-feira (20), é celebrado no Brasil o Dia da Consciência Negra, data essa dedicada a memória a cultura dos povos negros.

Ainda nessa vertente, o programa destacou a compreensão sobre o termo “consciência negra”. A professora Maria do Carmo tratou do histórico e a origem das religiões de matriz africana no Brasil, destacando as caracterizações de crenças e práticas que resgatam o mosaico cultural que foi trazido para nosso país ainda no Período Colonial.

A professora explicou que de acordo com o contexto histórico, o preconceito e a intolerância religiosa têm como raízes o racismo estrutural e religioso. Por outro lado, o sincretismo religioso constitui uma forma heterogênea nas manifestações religiosas em diversos locais do Brasil a exemplo de Salvador, no Maranhão e em outras localidades do Brasil.

Professora Maria do Carmo – apresentadora do Diversidade em Foco – Foto: TV Diário do Sertão

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é um momento crucial para refletir sobre a herança africana no Brasil e sobre a luta contínua contra o racismo estrutural que marca nossa sociedade.

A data homenageia Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo de resistência à escravidão. Mas vai além de relembrar o passado; é um convite à ação para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais justo. Em 2024, pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra será oficialmente feriado nacional, um marco que reforça sua importância na agenda social e política do país.

Consciência negra. Foto: CONTEE

20 de novembro: feriado nacional

Nesse 20 de novembro e em todos os dias do ano, é essencial refletir sobre como podemos contribuir para um país mais inclusivo. Apenas ao enfrentarmos nossas próprias barreiras internas e ao exigirmos mudanças concretas nas estruturas sociais, conseguiremos honrar verdadeiramente o legado de Zumbi e de tantos outros que lutaram – e ainda lutam – por liberdade e igualdade.

A transformação do Dia da Consciência Negra em feriado nacional, sancionada pela Lei nº 14.519/2023, representa um reconhecimento oficial da importância da data para a sociedade brasileira. Antes disso, o 20 de novembro era feriado em alguns estados e municípios, mas agora ganha abrangência nacional. Essa decisão fortalece o compromisso com a valorização da cultura negra e a luta por justiça social.

Ao tornar o dia um feriado, o Brasil dá um passo significativo para garantir que as discussões sobre igualdade racial e os desafios enfrentados pela população negra tenham ainda mais visibilidade. Mais do que um dia de descanso, o 20 de novembro deve ser um dia de conscientização e ação coletiva, honrando a memória de Zumbi e de todos os que contribuíram para a construção do país.

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