VÍDEO: Reitor orienta coordenação a chamar professores substitutos para o curso de Enfermagem em Cajazeiras
Para amenizar a problemática dos déficit de docentes alertado por alunos, Camilo Farias orientou a coordenação a realizar processo administrativo para convocar professores substitutos e um efetivo
Para amenizar a problemática do déficit de docentes no curso de Enfermagem do Campus de Cajazeiras da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o reitor Camilo Farias orientou a coordenação do curso a realizar o devido processo administrativo para convocar professores substitutos e um efetivo.
Em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, Farias ressaltou que cada instituição que compõe a rede pública de ensino superior – como coordenações, direções de centros, reitorias e o Ministério da Educação (MEC) – tem suas respectivas responsabilidades na estruturação dos cursos.
“Quando a gente recebe vagas novas, normalmente são discutidas no centro e podem ser distribuídas de modo que possam tirar distorções. Em nível de reitoria, a gente também pode articular e tentar trazer soluções, como também pode enviar aquilo que não se consegue para o MEC. No nosso entendimento, cada instância dessa tem que tentar ajudar da melhor maneira possível”, disse.
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Em julho desse ano, o presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem, Ayron Figueiredo, publicou um alerta nas redes sociais denunciando o que, segundo ele, seria uma grave crise no curso, a começar pelo déficit de docentes e a sobrecarga dos professores em atividade.
No Olho Vivo, o reitor afirmou que ao tomar conhecimento da questão, entrou em contato com a coordenação administrativa do curso e identificou demandas que já poderiam ter sido atendidas. No caso específico da falta de professores, ele diz que a coordenação já poderia ter instruído um processo solicitando substitutos para os afastados e convocando o próximo aprovado no último concurso para ocupar a vaga de um docente que foi exonerado.
Camilo Farias conta que já orientou a coordenação administrativa do curso para instruir esses processos e também autorizou que um substituto ocupe a vaga de um professor permutado com a Escola Técnica de Saúde (ETSC) até que seja realizado outro concurso.
“Em termos de reitoria, o que a gente conseguiu organizar como solução foi dialogar com a coordenação administrativa para que ela instruísse os processos que são da sua competência e liberamos vagas de substitutos e uma de efetivo. Lembrando que essas vagas já poderiam ter sido instruídas um pouco a antes”, explicou o reitor.
Outra peculiaridade do curso de Enfermagem do Campus de Cajazeiras citada pelo reitor, que pode ter contribuído para a demora na convocação de professores substitutos, é a ausência de duas docentes que são substitutas e estão afastadas. “No nosso arcabouço, não existe substituto para o substituto. Então, essa particularidade com certeza afetou a dinâmica do curso de Enfermagem, mas é uma questão temporária, não é habitual”, alegou.
ASSISTA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
DIÁRIO DO SERTÃO
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