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VÍDEO: Com fim da greve, IFPB de Cajazeiras define retorno das aulas no dia 18 de julho e monta calendário

A greve iniciada no dia 3 de abril durou 86 dias. No dia 27 de junho, em Brasília, sindicatos e governo assinaram os termos de acordo para o fim da paralisação

Por Luis Fernando Mifô

01/07/2024 às 16h39 • atualizado em 01/07/2024 às 16h45

Com o fim da greve dos servidores técnico-administrativos e docentes de universidades e institutos federais, o campus de Cajazeiras do Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB) retornou com as atividades administrativas nesta segunda-feira (01) e já definiu que o retorno das aulas será no próximo dia 18 de julho.

“Esse calendário é pensando naquele compromisso que nós temos com a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação] e com as resoluções que exigem que tenhamos 200 dias letivos”, explica o diretor do campus de Cajazeiras, Abinadabe Andrade, no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão.

O calendário definitivo do período letivo 2024.1 ainda está sendo montado pela direção do campus e será divulgado ao longo deste mês. “O calendário acadêmico é levado em consideração várias particularidades municipais, regionais, feriados, dias letivos que são possíveis. Então, a nossa equipe está reunida montando essa nova proposta”, frisou o diretor.

A greve iniciada no dia 3 de abril durou 86 dias. No dia 27 de junho, em Brasília, o Sindicato Nacional que representa as categorias (SINASEFE) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) assinaram os termos de acordo para o fim da paralisação.

IFPB- Campus Cajazeiras

Técnicos-administrativos

Para esa categoria, o governo propôs reajustes divididos, sendo 9% em 2025 e 5% em 2026; elevação dos steps (níveis de carreira à medida que o profissional adquire novos títulos acadêmicos), além de aspectos sensíveis à categoria como a progressão na carreira por Reconhecimento de Saberes e Competências a partir de 2026.

Docentes

Os professores terão reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O governo também propôs revogar decisões do governo anterior, como a portaria 983, que estabeleceu aumento da carga horária mínima a ser cumprida pelos docentes em sala de aula, além da obrigatoriedade do controle de frequência por meio de ponto eletrônico. Também ofereceu o fim da instrução normativa 66, que limita promoções e progressões de docentes. Em 2024 o governo federal concedeu a todos os servidores aumentos nos auxílios alimentação, saúde e cheche.

DIÁRIO DO SERTÃO

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