header top bar

section content

VÍDEO: No dia dos professores, educadoras de Cajazeiras falam sobre prazeres e desafios da profissão

Programa Balanço Diário recebeu três professoras que trabalham em escolas públicas e privadas

Por Jocivan Pinheiro

16/10/2018 às 18h57 • atualizado em 16/10/2018 às 18h59

No dia dos professores, celebrado nesta segunda-feira (15), o programa Balanço Diário recebeu três professoras que trabalham em escolas públicas e privadas de Cajazeiras para discutir as conquistas e desafios da profissão.

Ana Valéria de Almeida, Lindayana Braga e Aureliana Tavares falaram sobre a difícil relação escola/família, investimentos do poder público, inclusão, sobrecarga de trabalho, novos métodos de dar aula, como lidar com diferentes personalidades e comportamentos, entre outros assuntos.

“É uma vida corrida, mas é uma vida gratificante quando a gente gosta do que faz. Eu me sinto realizada porque ser professora não é somente ministrar aula, é se tornar inesquecível na vida de muitas pessoas. É o que me consola de muitas noites mal dormidas e tudo que a gente faz diariamente”, disse Ana Valéria.

VEJA TAMBÉMAluna de escola pública do Sertão da PB é selecionada no Programa Jovem Senador

As professoras Ana Valéria de Almeida, Lindayana Braga e Aureliana Tavares

“Nós recebemos crianças que vêm de famílias desestruturadas, com realidades completamente diferentes, então você tem que ter todo um jogo de cintura, toda afetividade, todo carisma para receber essas crianças e dar o seu melhor. Mas como eu amo minha profissão, estou todos os dias disposta a dar o meu melhor”, ressaltou Lindayana.

“Nós enfrentamos muitos desafios, mas eu acho que a gente deveria partir do acolhimento. Porque, na verdade, ser professora não é bem uma profissão, é uma missão, e nós precisamos acolher esses alunos que muitas vezes vêm de realidades bem diferentes, problemas sociais, econômicos, e nós precisamos acolher com afetividade. A partir do acolhimento é que vem a conquista. Eu tive a oportunidade de enveredar para outros caminhos, mas quando é dom, a gente não vai ser diferente”, frisou Aureliana.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: