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VÍDEO: Ministro diz que está buscando solução para evitar risco de cancelamento de voos em Cajazeiras

A suspensão de rotas aéreas da Azul, de Juazeiro do Norte a Fortaleza e Recife, ligou o sinal de alerta em Cajazeiras, onde o aeródromo local tem voos para Recife

Por Luis Fernando Mifô

02/02/2025 às 11h55 • atualizado em 02/02/2025 às 20h23

A suspensão de rotas aéreas da Azul Linhas Aéreas em nove bases de quatro estados do Nordeste, no começo deste mês, afetou a aviação regional e está preocupando usuários, empresários e governo. As cidades impactadas são localizadas no Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte. A empresa justificou a medida por causa do aumento dos custos operacionais, a alta do dólar e as dificuldades na cadeia de suprimentos aeronáuticos.

Neste sábado (01), em Brasília, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse à reportagem da Rede Mais e da TV Diário do Sertão que já se reuniu com as empresas Azul e Gol – que estão em processo de fusão – para encontrar uma solução que evite novas suspensões de voos e retome os que foram cancelados no Nordeste.

A suspensão de dois voos diários de Juazeiro do Norte a Fortaleza e Recife ligou o sinal de alerta em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, onde o aeródromo tem uma rota aérea para Recife, realizada pela Azul.

“É verdade que o aumento do dólar no final do ano prejudicou muitas companhias, dificultando a operação. Mas, na medida que o dólar baixa e as empresas se recuperam e a gente oferece crédito, automaticamente tende a ter a retomada desses voos para todo o Nordeste brasileiro”, projeta o ministro Silvio Costa.

No Ceará, a Azul Conecta, subsidiária da Azul, interrompeu operações nos aeroportos de Sobral, São Benedito, Crateús e Iguatu. No Maranhão, as cidades de São Luís e Barreirinhas também perderam voos da Conecta. Já no Piauí, os voos da Conecta em Parnaíba foram descontinuados, e a Azul suspendeu a operação entre São Raimundo Nonato e Recife. No Rio Grande do Norte, a cidade de Mossoró, que mantinha voos diretos para Recife, também foi afetada.

DIÁRIO DO SERTÃO

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