Mais um cajazeirense começa aparecer na tela da Rede Globo de Televisão nessa segunda-feira. Acompanhe!
“Isso é a ilha da fantasia. Voltar aqui tem um sentido lúdico de reencontro e também de delírio e felicidade”, comemorou.
Com estreia marcada para segunda-feira (23), Onde Nascem os Fortes, a nova supersérie da Globo, tem a fotografia assinada pelo paraibano Walter Carvalho. “Isso é a ilha da fantasia. Voltar aqui tem um sentido lúdico de reencontro e também de delírio e felicidade”, comemorou.
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Ovacionados pelos colegas de trabalho durante o evento, os paraibanos Nanego Lira e Zé Dumont contaram que as filmagens são um presente para os telespectadores. “É uma forma de agradecer a essa terra tudo que ela me deu. Nós temos um estado muito forte e a supersérie se baseia nisso”, falou Zé.
O Bar do Adauto será cenário de momentos importantes para a trama de Onde Nascem Os Fortes. Para dar pele, corpo, alma e camadas de interpretação do personagem está o ator paraibano Nanego Lira.
Gravações
O trabalho começou em outubro de 2017 e vai até o fim deste mês. Cerca de 60% das cenas foram feitas em externas e locações no semiárido paraibano, em um raio de 100 quilômetros partindo do hotel situado dentro do Lajedo de Pai Mateus, onde foram instalados ilha de edição, camarins e salas para figurinos.
Por isso, as visitas turísticas às formações rochosas continuam suspensas até o encerramento das gravações, já que, no local, foi construída uma estrutura feita com canos de PVC para simular uma oca de galhos com 50 metros de profundidade, 10 metros de largura e até oito de altura.
Outra criação da equipe de cenografia foi em uma fazenda no município de Soledade, que teve parte das construções reais alteradas para se tornar a fictícia cidade de Sertão, onde a supersérie será ambientada.
Onde Nascem os Fortes é escrita por George Moura e Sérgio Goldenberg, com direção artística de José Luiz Villamarim. No elenco, grandes nomes, como Fábio Assunção, Debora Bloch, Irandhir Santos, Enrique Diaz, Jesuíta Barbosa, Carla Salle, Lara Tremouroux, Alexandre Nero, Lee Taylor, Gabriel Leone, Alice Wegmann, Marco Pigossi e Irandhir Santos.
Nanego
José do Nascimento Lira Neto foi batizado no dia 29 de agosto de 1964. No meio artístico é conhecido por “Nanego Lira”. Ele faz parte de uma família de atores de Cajazeiras, interior da Paraíba, formada por Soia Lira (atriz), Buda Lira (ator e diretor de teatro), Paula Lira (atriz), Salvino Sousa (artista plástico e professor de artes) e Bertrand Lira (cineasta-documentarista e professor universitário).
Durante a juventude, Nanego criou, juntamente com seus irmãos, o grupo “Terra” de teatro. Em João Pessoa, o grupo se uniu ao ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos, em 1977, criou uma das experiências mais férteis no cenário paraibano: o Grupo Piollin.
O grupo ganhou expressividade nacional e internacional em 1992, com o espetáculo “Vau da Sarapalha”, adaptação da obra de Guimarães Rosa, sob direção de Luiz Carlos Vasconcelos, tendo Nanego Lira como ator. Essa peça permaneceu mais de uma década em cartaz, sendo exibida em todo o Brasil, bem como em eventos pela América Latina e além mar.
Expressando prodigiosamente seu amor e talento pelas artes cênicas, o ator participou da peça “Beiço de Estrada”, trabalhando ao lado de Marcélia Cartaxo e Ana D’Lira, atrizes que, como ele, vieram a conquistar espaços importantes em seriados de televisão, no teatro e no cinema nacional.
Através do Projeto Mamebão, a peça “Beiço de Estrada” ganhou projeção nacional e, em 1984, pelo reconhecimento obtido e potencial manifestado, o “Terra” se uniu ao Grupo Piollin de Teatro, sob a liderança do ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos.
O Grupo Piollin legou uma série de experiências positivas e bem sucedidas a seus membros, e foi especialmente próspero a Nanego Lira. O artista teve oportunidade de viver em um espaço de convivência laboratorial no campo da dramaturgia moderna, e imergindo em fluxo teatral produtivo e colaborativo.
O ator cajazeirense, tendo sempre à frente o experiente diretor Luis Carlos Vasconcelos, começou a atuar em grandes montagens, bem como em produções de curtas e no cinema documental paraibano e nordestino.
Filmografia
Reza a lenda (2016); Antoninha/curta (2014); Os Pobres Diabos (2013); Gonzaga, de Pai para Filho (2012); A Poeira dos Pequenos Segredos/curta (2012); Depois da Curva/curta (2009); O Grão (2007); Cinema, Aspirinas e Urubus (2005); Hoje é Dia de Maria/minissérie (2005); Central do Brasil (1998); Árvore da Miséria (1998).
Prêmios
Machado Bitencourt, como melhor ator no filme “Depois da Curva” (2011), Prêmio Especial concedido pelo júri do Festival de Cinema e Vídeos de Natal, 2009), por sua atuação no filme “O Grão”, e o Troféu Aruanda 2014 de Cinema.
SHOW DIÁRIO com assessoria
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