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Atriz de Cajazeiras passa por cirurgia na cabeça e fica na UTI para recuperação

Os primeiros sintomas são normalmente relacionados com perda de audição, barulhos no ouvido (zumbidos) ou falta de equilíbrio.

Por Diário do Sertão

07/08/2016 às 19h35 • atualizado em 08/08/2016 às 09h26

Soia Lira, natural da cidade de Cajazeiras

A atriz paraibana Soia Lira já recebeu alta e se recupera bem, em casa, no Altiplano Cabo Branco, depois de ser submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo na cabeça. O procedimento foi realizado na sexta-feira, 1º de agosto, no Hospital da Unimed, pelo médico neurologista Maurus Holanda e equipe. Depois disso, Soia ficou durante três dias na UTI, mas sua recuperação é boa.

“A cirurgia foi para a retirada de um neurinoma do acústico. Eu estava perdendo a audição e alguns movimentos do rosto. O médico recomendou a cirurgia e agora estou me recuperando, com repouso. Esta semana vou retirar os pontos. Foram 20. Infelizmente, não poderei ir à inauguração da reforma do Teatro Santa Roza”, disse Soia ao ParlamentoPB.

Os neurinomas do acústico são tumores benignos de crescimentos fibrosos que se originam do nervo da audição ou do equilíbrio. Por não serem malignos não se espalham no organismo. Eles começam no canal interno do ouvido e podem se expandir até o cérebro. Podem estar localizados profundamente no crânio e próximos a centros vitais do cérebro. Os primeiros sintomas são normalmente relacionados com perda de audição, barulhos no ouvido (zumbidos) ou falta de equilíbrio.

Soia
Maria Auxiliadora Lira de Souza adotou o nome artístico de Soia Lira, nasceu em Cajazeiras, e começou a carreira artística no teatro ainda criança, ao lado dos irmãos Buda Lira, Nanego Lira e Bertrand Lira, em sua cidade natal. Inicialmente, no Grupo Mickey, atua em “O Bando de Ciganos”, “A Seca”, “A Procura da Flor Verde”, todos textos coletivos. Posteriormente, mudam o nome para Grupo Terra, encenando “O Beiço de Estrada” e “Os Pirralhos”.

Com o final do Grupo Terra, depois da saída da atriz Marcélia Cartaxo, deixa os palcos e retorna, em 1992, com a criação do Grupo Piollin, sob a direção de Luiz Carlos Vasconcelos, que adapta o conto “Vau de Sarapalha”, de Guimarães Rosa. O espetáculo sai em turnê pelo Brasil e pelo exterior, na Espanha, Alemanha, Inglaterra, Portugal e, Bélgica, ganhando uma série de prêmios em festivais.

Nos anos 2000, consquista se espaço no cinema, ao ser projetada como Ana, a mãe de Josué (Vinícius Oliveira), em “Central do Brasil”, de Walter Salles.

No teatro, com o Grupo Piollin, atua em “A Gaivota – Alguns Rascunhos”, dirigido por Haroldo Rego, em 2006, e também para um intercâmbio com. a Cia. Clara de Teatro, de Belo Horizonte. Em 2010, participa de “Retábulo”, de Osman Lins, adaptação e direção de Luiz Carlos Vasconcelos.

Na TV, em 1994, trabalhou em “A Mulher Vestida de Sol”, de Ariano Suassuna, com direção de Luiz Fernando Carvalho. Em 2007, integrou o elenco de “A Pedra do Reino”, também de Ariano Suassuna e com direção de Luiz Fernando Carvalho.

Fonte: Assessoria

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