VÍDEO: Com criatividade, cajazeirense transforma sua casa em fábrica de roupas e produz em larga escala
Com ajuda do cunhado, ela investiu em torno de R$ 30 mil em máquinas e outros equipamentos para confeccionar calcinhas, cuecas, blusas e vestidos
Nesse momento difícil que a economia vive hoje, a criatividade passar a ser um grande diferencial para quem quer se destacar no mercado.
Em alguns momentos, uma ideia pode mudar a realidade de uma família toda. É o caso da dona Evilma de Souza, que há cerca quatro anos decidiu transformar sua casa em uma fábrica de roupas.
Com ajuda do cunhado, ela investiu em torno de R$ 30 mil em máquinas e outros equipamentos para confeccionar calcinhas, cuecas, blusas e vestidos.
“Foi num momento de dificuldade que nasceu essa ideia; no momento que meu pai adoeceu e eu queria estar perto dele e da minha família para cuidar mais deles. Mas foi um sonho realizado”, conta a empresária.
Depois de comprar os equipamentos, dona Evilma não tinha um espaço próprio para abrir a confecção, então improvisou sua casa e fez dela a fábrica de roupas, espalhando pelos cômodos as máquinas, mesas e tecidos. Até o quintal foi ocupado por uma grande mesa de corte.
Dona Evilma lembra que no começo foi um grande desafio porque ela não tinha experiência no ramo: “Eu não sabia o que era um fio e uma linha. Mas tive muita fé em Deus e o suporte da minha família e das pessoas que trabalham comigo”.
Hoje, com sua ‘casa-fábrica’ estabelecida e conquistando cada vez mais clientela, ela compra tecidos em Fortaleza e produz as peças com ajuda de familiares e mais três funcionárias. Depois vende a atacado para revendedores que atuam no norte do país, e a varejo no comércio local.
Por mês a ‘casa-fábrica’ produz cerca de 3 mil peças entre calcinhas, cuecas, baby dolls e vestidos. Mas ela pretende comprar mais máquinas e passar a confeccionar também roupas masculinas, especialmente camisas. Para isso, a empresária aposta no programa Empreender e nos investimentos anunciados pelo Governo do Estado para o Polo de Confecções de Cajazeiras.
“Eu acredito que esse projeto não esteja só no papel, acredito que é verdade. Vai ser tudo que há. Quero comprar mais máquinas para investir mais, sempre mais”.
Dona Evilma também vende seus produtos de porta em porta e recebe clientes na sua casa, que fica na rua Antônio Barbosa, nº 200, bairro Alto da Bela Vista.
DIÁRIO DO SERTÃO
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