Aterro Sanitário de Cajazeiras vira lixão

O aterro sanitário de Cajazeiras está sem funcionar, voltando a ser um grande lixão, o que está causando danos no meio ambiente, fedentina e a presença de insetos. O ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio, em 2003, conseguiu uma verba federal, por meio de um projeto parlamentar, no valor de R$ 720 mil reais para tornar o lixão inativo, que ficava no bairro das Capoeiras, para instalar um Aterro Sanitário, onde todo o lixo era enterrado e compactado, com lonas nas escavações, objetivando evitar a contaminação do local.

O Aterro Sanitário que se localiza no sítio Guaribas, à beira da estrada que dá acesso ao sítio Patamuté, contava no local com uma equipe de trabalhadores e um trator, que espalhava o lixo, e após a coleta feita pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Cajazeiras, ele era prensado nas escavações.

Nos dias de hoje, tudo isso deixou de existir, pois o aterro está desativado e cerca de 30 toneladas de lixo por dia estão sendo despejadas no local pelo carro coletor e por caçambas da Prefeitura em uma área de preservação ambiental, onde foram plantadas várias mudas de árvores.

Denúncia
Segundo o vereador Moacir Menezes (DEM), a população do sítio Patamuté está bastante preocupada, pois durante o período de inverno, todo esse lixo será arrastado pelas águas para as margens da estrada. Ele pediu que a atual administração tomasse as devidas providências quanto à este caso, pois esta preocupação deve ser tanto da sociedade, como também dos órgãos que trabalham em defesa da natureza e da saúde da população.

RAQUEL ALEXANDRE
Da redação do Diário do Sertão
Com informações do Jornal Gazeta

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