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Conselho Nacional de Justiça divulga que mais 2000 cajazeirenses têm registro com ¨Pai Ignorado¨

A juíza Silvana Carvalho defende o direito das crianças de terem o nome do pai e da mãe em seus documentos. Ela disse que a situação será regularizada.

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28/04/2011 às 09h22

Mais de 2000 mil pessoas são registradas em Cajazeiras em nome de: “pai ignorado”. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (27), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A diretora do Fórum Ferreira Júnior, a juíza Silvana Carvalho, informou que os pais podem comparecer voluntariamente ao cartório civil para regularizar a situação dos filhos.

Silvana declarou também, que se o pai não comparecer de forma voluntária, será notificado judicialmente para reconhecer a paternidade. Após o reconhecimento do pai será lançado um registro extra-judicial, para que a criança passe a ter nome de mãe e pai em seus documentos.

Em caso de dúvida quanto a paternidade, o pai pode abrir um pedido de investigação antes de reconhecer a paternidade. Se o filho já for maior de idade e não quiser ter o nome do pai em seu documento, é necessário apenas que ele declare sua decisão.

“É uma forma de fazer com que todas as crianças saibam quem é seu pai e sua mãe, afinal, isso não é uma escolha dos pais. Para as mães que quiserem comparecer no cartório, é só indicar a localidade do pai da criança, nós procuraremos esse pai e saberemos proceder a partir daí”, assegurou Silvana.

DIÁRIO DO SERTÃO

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