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NO SERTÃO: Mais de 500 famílias podem ser despejadas pelo DNOCS na região de Cajazeiras

Os terrenos pertencem ao DNOCS e de acordo com informações do órgão, se as pessoas não desocuparem os imóveis por bem, desocuparão por mal.

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07/07/2011 às 16h06

Mais de 500 famílias na cidade de Cajazeiras e São José de Piranhas podem perder suas residências porque construíram em terreno pertencente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

De acordo com informações do Órgão, as famílias serão notificadas nos próximos dias e terão um prazo para cumprir a determinação do DNOCS, caso não cumpram, a justiça será acionada para que a posse da terra seja reintegrada ao Governo Federal e os ocupantes serão desabrigados.

Em São José de Piranhas, cerca de 500 ocupam terreno do Órgão. Já em Engenheiro Ávidos, distrito de Cajazeiras, o DNOCS informou que não sabe precisar o número de família que construíram suas casas em terrenos do Governo.

O DNOCS começou a agir contra os ocupantes das terras após uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba, que informou as irregularidades nas ocupações dos terrenos.

Para regularizar
O prefeito de São José de Piranhas, Domingos Neto, se adiantou e apresentou um requerimento junto ao DNOSC par a comprar os terrenos e doar aos moradores que estão ocupando a área.

O ex-prefeito de Cajazeiras, o médico Léo Abreu também entrou com um requerimento para comprar toda área do DNOCS, na tentativa de impedir que as famílias sejam despejadas, mas com a renúncia do ex-gestor, o Órgão não sabe se o atual chefe do executivo, Carlos Rafael, tem a mesma intenção de resolver o problema.

Segundo informações do DNOCS, a área de Engenheiro Ávidos vai ficar muito cara, pois, já existem imóveis que são registrados como propriedade do Governo, o que eleva o valor do bem. Caso Carlos Rafael não se pronuncie, o DNOCS vai iniciar um acordo de remuneração com os moradores, ou seja, os ocupantes das casas terão que pagar aluguéis e em seguida serão abertos os procedimentos de venda, dando prioridade as famílias que ocupam as residências.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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