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Caps AD-III inicia semana cultural buscando ressocialização de usuários

O Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD-III), localizado no bairro da Torre, em João Pessoa, iniciou, na manhã desta segunda-feira (20), uma série de atividades lúdicas que compõem a 1ª Semana Cultural do Caps AD-III e que se estendem até a próxima sexta-feira (24). No primeiro dia de atividades, os dependentes químicos, usuários do serviço, […]

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20/08/2012 às 18h50

O Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD-III), localizado no bairro da Torre, em João Pessoa, iniciou, na manhã desta segunda-feira (20), uma série de atividades lúdicas que compõem a 1ª Semana Cultural do Caps AD-III e que se estendem até a próxima sexta-feira (24). No primeiro dia de atividades, os dependentes químicos, usuários do serviço, seus familiares e convidados participaram de ginástica laboral e oficina de origami.

De acordo com a assistente social do Caps AD-III, Renata Lauria, a iniciativa de realizar a 1ª Semana Cultural da instituição vem de encontro com o objetivo de ressocialização dos usuários. "Queremos, com essas atividades, fazer com que eles percebam que são cidadãos comuns e que, inclusive, têm a oportunidade de serem inseridos em programas do Governo como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, ampliando, assim, as perspectivas para seus futuros”.

Para a diretora do Caps, Marileide Martins, durante toda a semana diversos convidados, incluindo empresários, representantes de vários órgãos governamentais e de instituições como o Senai, Sesi e Senac, deverão presenciar as atividades e apresentações realizadas pelos usuários do serviço. "Nossa intenção é que com esses contatos, além da valorização das pessoas que lidam com este difícil problema que é a dependência química, possam ocorrer oportunidades, inclusive, de emprego. Queremos unir forças para tirar as pessoas da dependência e colocá-las no mercado de trabalho. É preciso chamar a atenção da sociedade e mostrar que a dependência tem solução, mas ninguém faz nada sozinho”.

A esperança da reinserção no mercado de trabalho é uma constante na vida de Clayton Ferreira, de 33 anos. Há dez anos o usuário dos serviços do Caps AD-III perdeu o emprego de carteira assinada. "Hoje só faço "bicos” e a oportunidade de um emprego será muito bem-vinda. Sou muito grato pelo atendimento que tenho aqui no Caps, até porque é feito por ótimos profissionais, especialmente psicólogos, que sabem lidar com a gente que passa por este tipo de problema, que não é nada fácil”.

Caps-AD III – O Centro atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. O Caps tem hoje 380 pessoas em tratamento e atende a cerca 80 por dia. O serviço é o único no Estado que tem médicos infectologistas, clínicos e psiquiatras atendendo 24 horas, inclusive aos sábados e domingos. O centro também oferece atendimento em psicanálise e psicoterapia individual.

Da secom

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