header top bar

section content

Problema: Falta de novas construções aumenta déficit habitacional na cidade de Cajazeiras e região. Confira!

O programa ¨Minha Casa Minha Vida¨ do Governo Federal não construiu uma única casa popular em Cajazeiras, nem na região. Confira tudo aqui!

Por

06/08/2013 às 14h38

O município de Cajazeiras tem um grande déficit habitacional junto às famílias de baixa renda e vem aumentando nos últimos anos, em função da falta de investimentos dos governos estadual e federa nesse setor.

O programa “Minha Casa Minha Vida” do Governo Federal não construiu uma única casa popular em Cajazeiras, nem na região. Já a CEHAP (Companhia de Habitação Popular do Governo do Estado) também não construiu nos últimos anos. Na campanha, o governador prometeu construir 40 mil casas populares no Estado.

A CEHAP tem casas com obra paralisadas em praticamente todos os municípios da Região. Em alguns são 15 casas; em outros, 20 casas. Recentemente a CEHAP prometeu retomar essas construções, o que até o momento não aconteceu. O ex-prefeito Lavoisier Dantas foi o único que correu atrás e conseguiu depois de muito trabalho e burocracia construir um Conjunto Habitacional, mas entregou sem esgotamento sanitário, calçamento, água e energia, se habilitando nos programas habitacionais do Governo Federal, por intermédio da Caixa Econômica Federal.

Conjuntos
Na cidade de Cajazeiras os últimos conjuntos habitacionais construídos foram o Ronaldo Cunha Lima, com 100 casas e o Maria do Carmo, na zona norte da cidade, na gestão do ex-governador Cássio Cunha Lima e do ex-prefeito Carlos Antonio. Recentemente duas manifestações, organizadas pelo momento Pró-moradia foram realizadas em Cajazeiras, em frente à Prefeitura Municipal reivindicando a construção de moradias populares.

Com relação ao Conjunto Maria do Carmo, as obras se arrastam até hoje. No governo Maranhão 4 casas foram concluídas e entregues, faltando ainda 66 casas. Muitas casas estão sendo edificadas em Cajazeiras, financiadas pelo “Minha Casa Minha Vida”, entretanto, beneficiando apenas a classe média. Os construtores fazem as casas e vendem financiadas pelo programa, por intermédio da Caixa Econômica.

Invasões
A falta de novas construções tem motivado invasões de terrenos públicos e particulares em Cajazeiras. O movimento Pro Moradia que invadiu uma área na zona norte da cidade, tem quase 800 famílias se casa, cadastradas. No início do ano a área do antigo Aeroporto Antonio Tomaz foi invadido.
Segundo especialistas, a doação de terrenos não é solução já que a maioria das famílias não tem condições para construir suas residências; outras constroem casebres sem qualquer estrutura e ainda tem os que terminam vendendo os terrenos doados.

Sem acreditar
As famílias alegam que estão cansadas de esperar, pois já se inscreveram várias vezes e até agora nada. A CEHAP vem prometeu construir um conjunto habitacional com quase 500 casas, mas até agora, nada de concreto.

No último ano da segunda gestão do ex-prefeito Carlos Antonio ele doou uma área à Força Sindical que pretendia buscar financiamento junto a Caixa Econômica, para construção de mil apartamentos. Na gestão do ex-prefeito Léo Abreu ele retomou o terreno. Hoje no local está sendo construída a Escola Técnica Estadual. A prefeita Denise Albuquerque, preocupada com essa situação elaborou projeto para construção de 2 mil casas populares pelo programa Minha Casa Minha Vida, mas até agora, também não ocorreu uma sinalização clara de que esses recursos realmente serão liberados.

José Ronildo especial para o Diário do Sertão

Tags:
Recomendado pelo Google: