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Ex-procurador de Cajazeiras diz que PM tem medo, elogia saúde pública, afirma ser a favor da união gay e dispara: ¨O povo é corrupto¨

O advogado e ex-militar disse que as leis do Brasil são boas, mas jamais será a favor da pena de morte no país.

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07/08/2013 às 19h08

O advogado e ex-procurador adjunto do município de Cajazeiras, Juramir Oliveira foi o entrevistado desta quarta-feira (07) na TV Diário do Sertão. Ele é natural da Zona Rural da cidade de São João do Rio do Peixe.

Trajetória
O operador do direito trabalha em Cajazeiras e contou que teve uma infância muito difícil, pois trabalhava na agricultura. Sempre estudou em escola pública e conseguiu habilitação em Direito, mas antes concluiu o Técnico de Contabilidade no “Colégio Comercial de Cajazeiras”.

Trabalhou como vendedor de loja e foi militar por 10 anos. Foi também delegado de polícia após conclusão do curso de Direito. “Sonhava ser médico, mas como filho de agricultor ficava muito difícil”.

Ele disse que na função de policial correu muitos riscos de vida. “Ao sair de casa ele já está correndo risco. O policial também tem medo porque é natural do ser humano”

Tudo certo
O advogado elogiou a previdência social e a saúde pública brasileira. Segundo ele, apesar das dificuldades, a saúde ainda funciona no país. “O Brasil teve muitas conquistas e a saúde é uma delas. Em outros países não tem isso”.

Ex-procurador
Ex-procurador na gestão do ex-prefeito Carlos Antonio, entre 2007 e 2008, ele disse que aprendeu muito. Também foi ex-procurador do município de Cachoeira dos Índios.

Lei
Para o advogado, as leis no Brasil são boas, o que falta é aplicá-las. E quanto a institucionalização da pena de morte ele disse que “Jamais serei a favor da pena de morte”.  Juramir assegurou que defende penas mais “duras”, mas não para tirar a vida de ninguém, pois quem julga são seres humanos e estes podem falhar e condenar um inocente. “E como reverter uma pena de morte?” Indagou o são-joanense

Cadeia
De acordo com o ex-procurador, muitos dos apenados já se acostumaram estar presos, pois quando saem comentem outro crime para voltarem ao presídio. “Alguns me dizem que no presídio é melhor do que fora dele, pois ninguém quer dá oportunidade para ex-presidiário e na cadeia não precisa pagar aluguel nem trabalhar para se alimentar”.

Corrupção
Juramir declarou que a corrupção é o crime mais “nojento”, pois o líder político deveria cuidar da população. “Defendo que seja tipificado como crime hediondo. O povo também incentiva a corrupção”.

Casamento gay
“Esse é um tema polêmico. Não tenho nada contra. Não tenho preconceito. Partindo para o âmbito religioso e do direito, casamento é entre homem e mulher. Defendo que o casal do mesmo sexo faça a união, em relação ao patrimonial”

De acordo com o advogado, ¨casais do mesmo sexo não constituem família. Casamento tem que ser de sexo oposto para perpetuar a espécie¨.

Veja entrevista completa!

DIÁRIO DO SERTÃO

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