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Estudantes de medicina da UFCG de Cajazeiras paralisam atividades esta semana. Veja fotos!

São atitudes como essas supracitadas que possuem algum poder de resolutividade diante do quadro crônico que se encontra o SUS. Confira aqui!

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09/08/2013 às 15h03

Em adesão à manifestação nacional dos estudantes de medicina a partir de deliberações da FENAM (Federação Nacional dos Médicos) em conjunto com representantes discentes, os estudantes do curso de medicina da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), campus de Cajazeiras, paralisaram suas atividades nessa quinta-feira (08), em apoio a “Marcha dos Médicos”, que ocorrerá no mesmo momento em Brasília.

O corpo discente de medicina da UFCG, em Assembleia Geral nessa terça-feira (06), deliberou pela paralisação e manifestação no próprio campus contra as atuais medidas para a saúde do governo federal, as quais julgam serem arbitrárias, irresponsáveis e de cunho eleitoreiro.

O país precisa incrementar o Sistema Único de Saúde por meio de concursos públicos fiscalizados, execução do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos para os médicos, melhoria considerável na infra-estrutura da atenção básica, além de direcionar 10% do PIB para a saúde.

São atitudes como essas supracitadas que possuem algum poder de resolutividade diante do quadro crônico que se encontra o SUS, e não a simples importação de médicos, que não passarão por nenhum processo de revalidação de diploma ou de respaldo para atuarem no país, e que encontrarão as mesmas e sérias dificuldades que afastam os demais médicos para os locais mais devastados pela falta de planejamento e responsabilidade dos governantes.

Além disso, foi deliberada também uma manifestação contra os problemas crônicos vividos no curso, como falta de vagas para docentes, indisponibilidade do Hospital Universitário Júlio Bandeira e irresponsabilidade de alguns professores, que se julgam voluntários e não empregados de uma instituição, com direitos e deveres a serem cumpridos e um regimento a ser seguido. O curso precisa urgentemente de vagas para professores em todos os três ciclos do curso Básico, Clínicas e Internato.

Segundo o coordenador-geral do Centro Acadêmico de Medicina de Cajazeiras XVI de Junho (CAMECA), Arthur Cicupira, os estudantes prometem não se calar até que essa situação crônica que se agudizou devido a uma série de exonerações e transferências de professores se resolva e pede também que os governantes de todas as esferas e poderes atentem para o curso, especialmente às condições do internato em que a rede de saúde loco-regional é insuficiente para a demanda de alunos e que passe a investir nesse sistema, flexibilizando a saída dos estudantes para mais de 25% do seu internato em outra unidade federativa enquanto as preceptorias regionais tornem-se minimamente satisfatórias nos dois anos desse último ciclo da graduação.

O Cameca pede a compreensão e apoio da sociedade, pois os problemas contra os quais luta envolve todos que utilizam o sistema de saúde brasileiro.

Veja fotos. Clique e aumente a imagem!

DIÁRIO DO SERTÃO com secom

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