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VÍDEO: Sindicalistas da cidade de Sousa avaliam os impactos dos atos antidemocráticos para os trabalhadores

Osnildo Silveira e Kerlen Pereira destacam que as perdas de direitos dos trabalhadores vêm acontecendo a partir da reforma trabalhista no governo Temer, passando pelos quatro anos de governo Bolsonaro

Por Jocivan Pinheiro

13/01/2023 às 20h21 • atualizado em 13/01/2023 às 20h26

Os impactos dos atos antidemocráticos na vida da classe trabalhadora e as perspectivas para o governo Lula são os temas discutidos nesta primeira parte da entrevista que o repórter Bruno Rafael, da TV Diário do Sertão, fez com sindicalistas da cidade de Sousa.

Bruno Rafael conversa com Osnildo Silveira, membro da Federação dos Comerciários da Paraíba; e Kerlen Pereira, presidente do Sindicato dos Comerciários de Sousa. Ambos avaliam que as perdas de direitos dos trabalhadores vêm acontecendo desde 2017, a partir da reforma trabalhista no governo Temer, passando pelos quatro anos de governo Bolsonaro. A esperança agora é que o governo Lula recupere a valorização da categoria.

Ao tomar como parâmetro os atos terroristas no Distrito Federal, Osnildo Silveira ressalta que a verdadeira classe trabalhadora, quando realiza manifestações para reivindicar melhorias, ela faz de forma ordeira porque defende ideais e não pessoas.

“O Brasil encontrava-se à deriva em relação aos direitos dos trabalhadores, ao avanço da melhoria de aquisição por parte dos trabalhadores. Com a eleição de 30 de outubro e a redemocratização após o dia 08 de janeiro, a classe trabalhadora tende a buscar resistência e ao mesmo tempo fortalecimento”, disse Osnildo.

Kerlen Pereira lembra que a classe trabalhadora vem sofrendo ataques desde a reforma trabalhistas de 2017, por isso tem atuado mais para defender direitos que já tinha do que para conquistar mais direitos. Ele acredita que haverá mudanças na reforma durante o governo Lula.

“A gente sabe que essa reforma trabalhista não vai cair integralmente, mas precisa fazer seus ajustes. Então, é nesse momento que a classe trabalhadora, os sindicatos e as centrais sindicais que sobreviveram são os principais personagens que vão levar a pauta dos trabalhadores para fazer com que gere-se mais emprego, melhora-se a renda e que a gente tenha um fortalecimiento em todo esse contexto”, falou Kerlen Pereira.

DIÁRIO DO SERTÃO

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