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VÍDEO: Diretor explica como funciona o HRC depois que deixou de ser referência para Covid-19 na região

O Sertão paraibano também está registrando aumento dos índices da nova variante, mas o Hospital Regional de Cajazeiras, que é responspavel por uma microrregião de pelo menos quinze municípios, não é mais referência

Por Jocivan Pinheiro

06/12/2022 às 15h25 • atualizado em 06/12/2022 às 15h32

Em entrevista à TV Diário do Sertão, o diretor do Hospital Regional de Cajazeiras, Manoel Telamon, explicou como está funcionando o atendimento do HRC para casos de Covid-19 depois que a unidade deixou de ser referência para a região.

O Sertão paraibano também está registrando aumento dos índices da nova variante, mas o Hospital Regional de Cajazeiras, que é responsável por uma microrregião de pelo menos quinze municípios, não é mais referência. O que isso significa?

Segundo explica o diretor, não existe mais no HRC a Ala Covid, um setor que durante os dois piores anos da pandemia foi montado com estrutura para atender casos graves da doença. O que o hospital dispõe hoje é de cinco enfermarias e três UDC (Unidade de Decisão Clínica).

A UDC é um setor onde o paciente em estado clínico que demanda mais cuidado é estabilizado, fica em observação, para que a equipe médica decida se é preciso transferi-lo para uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Se essa transferência for necessária, é solicitada vaga nas unidades de saúde que atualmente são referências no Sertão, que são os hospitais de Piancó, Patos e Pombal, todos também no Sertão.

“Na reunião que ocorreu na semana passada entre os secretários de Saúde, a parte do Plano de Contingenciamento de Covid e os diretores, ficou definido que Cajazeiras não seria mais referência para Covid. Então Cajazeiras e Sousa não são mais referência para Covid. As referências de Terapia Intensiva serão, a princípío, as cidades de Piancó, Patos e Pombal”, disse Telamon.

Ainda conforme o diretor, por não ser mais referência, o Hospital Regional de Cajazeiras não recebe mais pacientes de outras cidades. Contudo, se houver a necessidade de voltar a ser referência, a unidade tem capacidade de receber os pacientes.

“Hoje a gente não é referência, a gente não trabalha mais como antigamente, que tinha leitos separados para Covid. Então, hoje o que a gente tem está inserido no plano de contingenciamento, são esses leitos para conduzir esses pacientes aqui”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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