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VÍDEO: Com exclusividade, advogado de idoso que danificou urna diz que o equipamento não tinha defeito

Idoso danificou uma urna eletrônica em Cajazeiras durante a votação, mas o advogado negou que a máquina tenha apresentado problema. "Isso não aconteceu"

Por Jocivan Pinheiro

05/10/2022 às 16h50 • atualizado em 05/10/2022 às 16h56

A reportagem da TV Diário do Sertão conversou com exclusividade com Edson Farias, advogado do idoso que danificou uma urna eletrônica em Cajazeiras, no domingo (02), durante votação na Escola Matias Duarte Rolim, no Bairro dos Remédios. O advogado relatou como tudo aconteceu e negou que a urna tenha apresentado problema no momento da votação (alegação primeira feita pelo seu cliente).

“Esse fato foi uma situação pontual atípica e a urna eletrônica não deu causa a esse problema. Adianto desde já que isso não aconteceu”, disse Edson Farias.

Edson também confirmou que o idoso havia ingerido bebida alcoólica e provavelmente por esse motivo deve ter se equivocado na hora de votar, achando que a máquina tinha defeito. Após reconhecer o erro, o homem pediu desculpas às testemunhas e até à Justiça Eleitoral. O advogado também ressalta que o dano no equipamento não prejudicou a coleta de votos.

Idoso danificou urna eletrônica em Cajazeiras

A pena por dano a bem público é de seis meses a um ano de prisão, mas no caso de danificar urna eletrônica essa pena sobe de cinco anos a dez anos.

Graças a um recurso impetrado pelo advogado, o idoso deixou a prisão sem pagar fiança, irá ressarcir o prejuízo e vai responder ao processo em liberdade. Porém, deve obedecer às condições impostas pelo juiz, como não se ausentar do território de Cajazeiras sem autorização jurídica e deve se recolher para sua residência a partir de 20h.

DIÁRIO DO SERTÃO

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