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VÍDEO: Mãe que perdeu bebê em maternidade de Coremas chora e diz que não teve apoio psicológico

"Ele tava todo machucado, todo roxo, meu filho era tão lindo, tão grande, parecia um boneco, fizeram isso com meu filho, ele sofreu tanto", disse a mãe emocionada

Por Luiz Adriano

11/01/2022 às 18h46 • atualizado em 11/01/2022 às 19h02

A TV Diário do Sertão por meio do programa Balanço Diário, foi até à residência da jovem Beatriz Aguiar, de 18 anos de idade, a mãe do pequeno Luiz Ravi, que infelizmente não teve o direito de usufruir da vida após ter nascido morto no último dia 4 de janeiro, caso que chocou todo o Vale do Piancó e toda a Paraíba.

No quarto é possível ver todo o enxoval que a família havia comprado e aguardava com todo o carinho a chegada do Luiz Ravi.

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A família aguardava a chegada de Luiz Ravi com muita ansiedade. (Foto: TV Diário do Sertão).

A mãe, Beatriz Aguiar, ainda muito debilitada, conversou com nossa reportagem e detalhou como tudo aconteceu. Segundo ela, a gravidez ocorreu tudo bem e todos os exames estavam normais. Ela disse que no dia do parto chegou na maternidade Estevam Marinho, na cidade de Coremas, por volta de meio dia e após fazer o toque mandaram ela para outra sala onde continuou sentindo dores até 18h.

Beatriz Aguiar encontra-se triste e revoltada com a situação. (Foto: TV Diário do Sertão).

INSISTÊNCIA PARA PARTO NORMAL

Ela disse que o bebê pesava mais de quatro quilos, o que segundo ela, não tinha condições de nascer de forma natural, ou seja, teria que ser feito um parto cesáreo. Ela informou que a equipe médica insistiu para que ela tivesse a criança de forma normal a ponto de chegar a cortar sua vagina.

Beatriz relatou que por fim, eles a levaram para a sala de cirurgia e realizaram o procedimento cesáreo, mas, já era tarde demais. Ela relata que não ouviu o choro dele e após ser levada de volta para outra sala, foi quando ao acordar da cirurgia começou a questionar procurando pelo seu filho.

NOTÍCIA DA MORTE

“Chegou minha prima ai eu peguntei se ele era bonito, como ele era, ai ela falou: ‘ele é bem moreninho, mas ele não é moreno, eu me confundi porque tinha outra criança lá’, … ali eu já comecei a chorar, disse meu filho tá morto, eu não vi ele chorando …”, falou com lágrias nos olhos.

Ela disse que de 23h levaram ele para que ela pudesse conhecê-lo. “Ele tava todo machucado, todo roxo, meu filho era tão lindo, tão grande, parecia um boneco, fizeram isso com meu filho, ele sofreu tanto. Eu não estou fazendo isso por dinheiro não, eu quero justiça para que, o que fizeram com meu filho, para não fazer com outras crianças”, relatou Beatriz.

FALTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E PSICOLÓGICA

Questionada pelo apresentador Fernando Antonio sobre apoio psicológico, a mulher disse que depois do ocorrido ninguém do hospital a procurou para sequer saber de seu estado emocional. Segundo ela, não houve acompanhamento social e nem psicológico.

NOTA

A Diretora do Hospital Maternidade Estevam Marinho, Dra. Josielma Oliveira, se manifestou através de uma nota de esclarecimento. “Informamos que as causas serão investigadas pela comissão responsável”, diz um trecho da nota. Clique aqui e confira na íntegra.

DIÁRIO DO SERTÃO

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