VÍDEO: Sem preservação, sítios paleontológicos nas regiões de Cajazeiras e Sousa sofrem com vandalismos
De acordo com o Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB, as cidades de São João do Rio do Peixe e Sousa abrigam cada uma dois sítios paleontológicos que registram a história dos antepassados
Uma equipe de professores do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), visitou esta semana sítios paleontológicos nas cidades de Sousa e São João do Rio do Peixe no sertão da Paraíba para constatar a situação que as descobertas históricas sofrem com a ação do homem e da natureza com o passar dos anos.
Ao Diário do Sertão, o professor e coordenador da pesquisa, Juvandi de Souza destacou a importância dos locais para a preservação da história.
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‘’Nós começamos a desenvolver pesquisas na região da bacia do Rio do Peixe que envolve vários municípios. Um dos principais objetivos é revisitar os sítios paleontológicos já conhecidos pelos pesquisadores’’, disse.
De acordo com o Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB, as cidades de São João do Rio do peixe e Sousa abrigam cada uma dois sítios paleontológicos que registram a história dos antepassados. Mas segundo o professor Juvandi de Souza os locais além da degradação natural com o passar dos anos, sofre com a falta de preservação.
‘’Comparamos através de registros fotográficos essas situações e constatamos a ação da natureza que é normal, mas nossa maior preocupação recai na ação humana. Nós identificamos atos de vandalismo. Fogueiras acessas perto dos iconofósseis, carros que passam em cima e lixo. As pessoas vão pra esse local e acabam deixando ali os seus resíduos sólidos’’, afirmou.
PATRIMÔNIO NATURAL
Os artigos 20, 23 e 24 da Constituição do Brasil de 1988 são bastante claros ao definir que os fósseis são bens da União e que há a responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na defesa de nosso patrimônio natural. Além de serem bens públicos, a Constituição também considerou (no artigo 216) os “sítios de valor paleontológico” como patrimônio cultural brasileiro, o qual deve ser protegido pelo poder público através de todas as formas legais de acautelamento e de preservaçã
DIÁRIO DO SERTÃO
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