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VÍDEO: Bispo da Diocese de Cajazeiras reage com ‘perplexidade’ ao novo decreto emitido por Zé Aldemir

Em trecho de documento, Dom Francisco de Sales Alencar Batista reclama que os decretos municipais são emitidos de forma 'abrupta' sem dialogar com a Diocese

Por Jocivan Pinheiro

02/06/2021 às 15h56 • atualizado em 02/06/2021 às 15h58

Em documento divulgado pela Diocese de Cajazeiras para orientar as paróquias acerca das solenidades de Corpus Christi, o Bispo Dom Francisco de Sales Alencar Batista diz ter reagido com ‘estranhamento e perplexidade’ ao novo decreto de combate à pandemia emitido pelo prefeito José Aldemir (PP) nesta terça-feira (1º).

Em trecho do documento, o bispo reclama que os decretos municipais são emitidos de forma ‘abrupta’ sem antes dialogar com a Diocese.

“Insistimos, contudo, em manifestar o nosso estranhamento e perplexidade sobre o modo como tem sido publicados certos decretos, que determinam de forma abrupta o fechamento das igrejas às celebrações presenciais, sem nenhuma comunicação prévia, sem constatação real dos riscos de contágio e sem consideração ao povo a quem temos prestado a assistência religiosa tão necessária neste tempo de prova, especialmente àqueles que buscam nas Igrejas uma âncora para o seu sofrimento”, escreve Dom Francisco.

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De acordo com o decreto, cultos religiosos só podem funcionar na forma remota (transmissão online na internet). Também estão proibidos: salões de beleza, barbearias e congêneres; futebol, peladas de futebol, artes marciais, escolas e academias de dança, shows, músicas ao vivo, banhos de açude e rio, conferências e congressos, vaquejadas, trilhas, torneios, campeonatos, churrascos, academias e similares, arenas, áreas de lazer, balneários, parques e qualquer estabelecimento ou evento similar.

Bispo da Diocese de Cajazeiras sendo vacinado contra Covid-19

O bispo aponta ainda sinais de ‘atitudes autoritárias’ nas emissões dos decretos: “Esperamos e confiamos que a fragmentação à qual fomos submetidos no enfrentamento desta pandemia não exacerbe ainda mais o esgarçamento do tecido social, já frágil, e provoque a erupção de atitudes autoritárias que ferem a liberdade e em nada colaboram para o justo equilíbrio de forças na construção de uma convivência sadia entre nós, tão necessária em circunstâncias como a que estamos vivendo”.

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