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VÍDEO: Prefeito de Cajazeiras se irrita com formação de G6 e chama ex-vereador de desagregador

Áudio de Whatsapp revela que José Aldemir está bastante irritado com alguns vereadores que ele considerava serem da sua bancada de apoio na Câmara Municipal

Por Luis Fernando Mifô

15/03/2021 às 15h49 • atualizado em 15/03/2021 às 17h11

Um áudio de Whatsapp que vazou neste fim de semana revela que o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir Meireles (PP), está bastante irritado com alguns vereadores que ele considerava serem da sua bancada de apoio na Câmara Municipal, mas que não é exatamente isso que parece.

No áudio enviado ao vereador Alysson Voz e Violão (Cidadania), o prefeito disse que não vai se submeter ao G6, que seria um suposto grupo formado por seis vereadores que pretendem decidir quais projetos do Poder Executivo serão aprovados ou não na Câmara.

De acordo com José Aldemir, esse grupo seria liderado pelo ex-vereador Marcos Barros através do seu filho Lamarque Barros (Cidadania), eleito em 2020 no lugar de Marcos, que foi impedido porque responde a uma ação na Justiça.

Em tese, o G6 seria formado por Alysson Voz e Violão, Lindberg Lira (Cidadania), Lamarque Barros, Luzia Trajano (PSC), Roberto das Redes (PSC) e João da Coca (PSB). O curioso é que recentemente, em entrevista a um programa de TV da capital João Pessoa, José Aldemir disse que já tinha 13 vereadores na sua bancada.

“Por mais que vocês queiram me convencer disso, nunca passou na cabeça de vocês a composição de um grupo para poder me ajudar. Você e Marcos Barros, lamentavelmente, envolveram-se no grupo, inclusive levando alguns vereadores, para fazer com que a gestão ficasse envolta por uma camisa de força”, reclama o prefeito no áudio.

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José Aldemir acusa Marcos Barros de ser o maior ‘desagregador de grupos’ da política de Cajazeiras e reclama de um requerimento de Lamarque Barros solicitando a presença da secretária de Desenvolvimento Humano, Simone Macambira, na Câmara Municipal para prestar esclarecimentos a respeito das famílias que vivem no lixão da cidade. Para José Aldemir, o requerimento foi ideia de Marcos Barros para ‘desgastar a secretária’.

“Ninguém é burro, não. Vocês estão subestimando a inteligência dos outros. Tudo que eu estou dizendo a você, eu disse a Marcos Barros em uma mensagem. Peça a ele. Isso é requerimento de vereador de oposição, não é requerimento de vereador de situação, nem de vereador amigo. Sem falar no discurso veemente do filho dele com relação à secretária”, protesta José Aldemir.

Respostas dos vereadores

Em contato com o Diário do Sertão por telefone, Alysson Voz e Violão disse que não vai comentar nem  polemizar as declarações do prefeito. Já o vereador Marcos Barros afirmou, em mensagem de Whatsapp enviada ao portal, que ele e seu filho fazem parte do grupo do governador João Azevêdo (Cidadania) e que ele nunca fez política dividindo, mas sempre em favor do povo e da cidade.

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