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VÍDEO: Em Sousa, projeto de lei pode tornar igrejas católicas e evangélicas atividades essenciais

O projeto deverá entrar em votação na próxima terça-feira (09), e os vereadores decidirão pela aprovação ou reprovação.

Por Campelo Sousa

08/03/2021 às 16h27 • atualizado em 08/03/2021 às 17h00

A vereadora da cidade de Sousa, no Sertão do estado, Bruna Veras (PSC) prestou uma entrevista exclusiva ao Portal e TV Diário do Sertão, onde falou sobre o projeto de lei de sua autoria que tramita na Câmara Municipal, tornando as igrejas como serviços essenciais e com isso podendo garantir que fiquem abertas em meio à pandemia do novo coronavírus.

O projeto deverá entrar em votação na próxima terça-feira (09), e os vereadores decidirão pela aprovação ou reprovação.

“Acredito que esse projeto deverá ser aprovado por unanimidade, até porque foi um assunto bastante debatido, tendo em vista a necessidade das pessoas cristãs, sejam elas católicas ou evangélicas, pois a constituição federal determina a liberdade de culto, esse é um direito inviolável, nem o presidente da república pode torná-lo sem efeito, tampouco o governador do Estado e muito menos o prefeito de uma cidade”, destacou Bruna.

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O decreto emitido no dia 24 de fevereiro de 2021, pelo governador João Azevêdo (Cidadania), determina à suspensão de aulas presenciais nas escolas das redes estadual e municipais de todo o estado, dos cultos, missas e cerimônias religiosas presenciais nos municípios classificados com bandeiras vermelha e laranja, na avaliação epidemiológica do Plano Novo Normal Paraíba.

Dentre as medidas de prevenção, dos dias 24 de fevereiro à 10 de março, está sendo adotado o toque de recolher das 22h às 5h.

Bruna Veras em entrevista ao Portal e TV Diário do Sertão

Para Bruna Veras, o seu projeto de lei deve beneficiar as igrejas evangélicas, já que os templos católicos dependem de autorização da Diocese de Cajazeiras:

“Esse nosso projeto não alcança a Diocese de Cajazeiras, me referindo a igreja católica, a Diocese tem uma autonomia de interferir no funcionamento das igrejas, mas as igrejas evangélicas, são os pastores que decidem se abrem ou não, eles tem essa liberdade”, finalizou.

A vereadora destacou também a importância das igrejas manterem todas as medidas de higiene e distanciamento entre os fiéis.

AS IGREJAS

Em Sousa, as Igrejas evangélicas e católicas adotaram as medidas de segurança para que os fiéis frequentassem tranquilamente os templos.

Nos locais, foram disponibilizados álcool em gel, distanciamento entre bancos e cadeiras, aferição de temperatura, número da capacidade de lotação reduzida e outros recursos para a não propagação do vírus, conforme exigido em normativa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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